Aconteceu comigo dia 14/03/2009
No corre-corre do dia a dia e inclusive nos finais de semana onde as tarefas se acumulam para serem resolvidas, acordo no mesmo horário porque o corpo parece habituar-se à rotina e vi em cima da mesa uma garrafinha de água mineral que costumo beber no gargalo, talvez para economizar tempo de ficar enchendo copo ou também por ter adquirido este abençoado habito por dar aula no pátio interno de uma cadeia onde os bebedouros ficam distantes este é o único recurso levar garrafinhas de água cheias de água.
Bem logo pensei chi, esqueci minha garrafa de água fora da geladeira, e completei com água filtrada e coloquei de volta da geladeira.
Quando estava saindo para dar uma importante entrevista na rádio sobre o almoço do dia 22/03 da Casa Lar de Apoio a Criança e ao Adolescente que passa por uma situação extremamente frágil, pois, o governo anterior deveria ter repassado no ano de 2008 R$ 22,000,00 e só repassou R$ 2.000,00 imagina as grandes conseqüências deste descaso com as nossas crianças e m situação de risco social e familiar que estão lá abrigadas.
O fato é que abri a geladeira e na porta como de costume ficam minhas garrafinhas e fui logo bebendo, correndo como sempre, pois, já estava atrasada, daí, comecei a sentir como se tivesse engolido uma larva de vulcão que foi passando pelas vias respiratórias e aparelho digestivo e intestino queimando e me deixando gelada e uma sensação de completa anestesia, foi quando sai correndo para o quintal e comecei a gritar: socorro estou morrendo, vieram os meus queridos vizinhos e me deram leite e queriam me dar xampu para vomitar e veio outra vizinha a Maria Auxiliar de enfermagem declinou a minha cabeça para eu respirar e foi um alvoroço meus tios de 90 anos que moram no mesmo quintal também se desesperaram e queriam saber o que eu tinha tomado e telefonar para o meu filho para perguntar que liquido havia na garrafa, mas tudo ao mesmo tempo. Meriele e Benia saíram correndo para chamar a minha irmã que mora no fim da minha rua que saiu como estava e eu só clamava a Deus dizendo: O Senhor é o meu socorro bem presente na hora da angustia, não conseguia entender o que estava acontecendo comigo, pois, tinha um dia cheio há mais de treze anos fazemos o chá das mulheres que estava marcado para as 14:00h.
Chegando no Pronto Socorro logo me transportaram em uma cadeira de roda, pois não conseguia ficar de pé, até a sala de consulta e o médico Dr. André Luiz Silveira de Azevedo, a quem rendo minhas homenagens e todo agradecimento, minha irmã dizia que eu havia ingerido um veneno de boi que estava na garrafinha que na hora do tumulto consegui informar aos meus queridos que havia ingerido e estava em cima da pia e levaram com eles para o medico examinar, foi quando a enfermeira chefe chegou dizendo seu filho ligou e disse que o que havia na garrafa era formol, o médico pediu para levar a sala de emergência onde mediu a minha pressão fez as perguntas de praxe disse: vamos fazer um procedimento chato mas com resultado, onde acompanhado de três auxiliares Nathalia, Ediene e Marcelo que foram os meus “anjos” introduziram pela minha narina um tubo para fazer uma lavagem gástrica e diversos outros procedimentos. Sempre a mesma sensação de estar fora do corpo, o medico me perguntava o que eu sentia? dizia: Não sinto o meu corpo e muita náusea, meus vizinhos me disseram que fiquei na hora toda roxa e fiquei gelada e ficava suando frio.
Meu filho já estava do meu lado quando no seu celular recebi uma ligação da Regina Furtado a preletora do Chá das Mulheres dizendo tenha bom animo está escrito: “Ainda se beberes alguma coisa mortífera não lhe fará dano algum” que alivio esta palavra foi Rhema e extremamente confortante.
Quero agradecer em primeiro lugar a Deus que me deu um grande livramento de morte e depois aos meus vizinhos e a toda equipe médica que nos atendeu com muito zelo e atenção.
Lição para os Técnicos em Segurança do Trabalho enfim para todos nós:
Fica ai o exemplo de como devemos reutilizar as embalagens sim, mas tomar o cuidado de etiquetá-las e também colocar fora do alcance de leigos e principalmente crianças.
OBS. Meu filho já fez técnico em zootecnia e esta cursando Veterinária e o professor pediu para levar parasita, mas saiu muito cedo para atender uma emergência, e deixou a garrafinha em cima da mesa, estranhei o cheiro, mas pensei que fosse a minha água com gás.
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