quinta-feira, 28 de maio de 2009

QUAL A DIFERENÇA ENTRE POLITICO E LADRÃO?

POLÍTICO X LADRÃO .................................. UMA RESPOSTA BRILHANTE

Certa ocasião, o famoso Millôr Fernandes lançou um desafio através da seguinte pergunta:
Qual a diferença entre político e ladrão?

Dentre as muitas respostas, destacou-se a do leitor Fábio Viltrakis, da cidade de Santos, do Estado de São Paulo:
Caro Millôr,
Após longa pesquisa cheguei a esta conclusão:
= a diferença entre o ladrão e o político é que o político eu escolho e o ladrão me escolhe.
Estou certo?

Millôr voltou ao assunto para replicar:
= Puxa, Viltrakis, você é um gênio...
Foi a única pessoa que conseguiu achar uma diferença!
Parabéns!
Se você concorda com o Fábio continue escolhendo politico ladrão.
E não reclame, pois, para estes não tem cadeia.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

E-MAILS PARA ENVIAR CURRICULO

Recebi e compartilho uma lista de e-mails de departamentos de Recursos Humanos que recebem Currículos de interessados em vaga no mercado de trabalho.
BANCOS
Banco Axial enviar e-mail para: bancoaxial@bancoaxial.com.br
Banco BBM enviar e-mail para: rh@bbmbank.com.br
Banco BNL enviar e-mail para: fun.cart@bnl.com.br
Banco Fiat enviar e-mail para: fiatrh@fiat.com.br
Banco Hexxa enviar e-mail para: rh@hexxa.com.br
Banco HSBC enviar e-mail para: rh-recrutamento@hsbc.com.br
Banco Indusval enviar e-mail para: banco@indusval.com.br
Banco Real enviar e-mail para: recrutamento@real.com.br
Banco Santander enviar e-mail para: curriculum@santander.com.br
Banco Sogeral enviar e-mail para: sgbrasc@uol.com.br
Bectondickinson enviar e-mail para: recrutamento@bd.com.br
Citi corp enviar e-mail para: rh.selecao@citicorp.com
EDUCAÇÃO: CNA enviar e-mail para: curriculo@cna.com.br

HOTELARIA/TURISMO:
Accor enviar e-mail para: recrutamento@accor.com.br
Hotel Blue Tree enviar e-mail para: rh@bluetree.com.br
Hotel Cabreuva enviar e-mail para: diretoria@hotelcabreuva.com.br
Hotel Transamerica enviar e-mail para: candidato@transamerica.com.br
BELLETUR/ELEGANCYTURISMO enviar e-mail para: belletur@oi.com.br

INDÚSTRIAS:
7Comm enviar e-mail para: rh@7comm.com.br
AABB (clube social) enviar e-mail para: rh@aabb.esp.br
Algar enviar e-mail para: talentoshumanos@algar.com.br
Apolo enviar e-mail para: rh@tubosapolo.com.br
Arteb enviar e-mail para: selecao@arteb.com.br
Artha enviar e-mail para: rh@arthabr.com
Azaléia enviar e-mail para: rh@azaleia.com.br
Basf enviar e-mail para: recursos.humanos@basf-sa.com.br
Bom Bril enviar e-mail para: selecao@bombril.com.br
Bosch enviar e-mail para: recruta.bosch.rbbr@br.bosch.com
Boucinhas enviar e-mail para: rhboucin@boucinhas.com.br
Brahma enviar e-mail para: gente@brahma.com.br
Brasilata enviar e-mail para: brasilata@brasilata.com.br
Caramuru Alimentos enviar e-mail para: rh@caramuru.com
Cargill enviar e-mail para: recrutamento_cargill@cargill.com
CCE enviar e-mail para: rh@cce.com.br
Cimento Itaú enviar e-mail para: talentos@cimentoitau.com.br
Cerâmica Santana enviar e-mail para: rh@ceramicasantana.com.br
Del l enviar e-mail para: Brasil_HR@ Del l.com DOW enviar e-mail para: recrutamento@dow.com
Embraco enviar e-mail para: rhembraco@embraco.com.br
Estrela enviar e-mail para: dpessoal@estrela.ind.br
Ford enviar e-mail para: selecao@ford.com
Gemini enviar e-mail para: rh@gemini.com.br
Gerdau enviar e-mail para: rh-sp@gerdau.com.br
Goodyear enviar e-mail para: recrutamento.amplant@goodyear.com
Gradiente enviar e-mail para: rh@gradiente.com.br
Grupo Áurea enviar e-m ail para: cv@grupoaurea.com.br
Intelbras enviar e-mail para: rh@intelbras.com.br
Itambé enviar e-mail para: rh@itambe.com.br
Klabin enviar e-mail para: recrutamento@klabin.com.br
Kolumbus enviar e-mail para: rh-kb@kolumbus.com.br
Lupo enviar e-mail para: rh@lupo.com.br
Manah enviar e-mail para: mercado@manah.com.br
Marcopolo enviar e-mail para: inovarh@inovarh.com.br
Mococa enviar e-mail para: rh@mococasa.com.br
Monsanto enviar e-mail para: talentos.novos@monsanto.com
Moore enviar e-mail para: selecao@moore.com.br
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Tecidos Elizabeth enviar e-mail para: selecao@elizabeth.com.br
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Wickbold enviar e-mail para: selecao@wickbold.com.br

INFORMÁTICA:
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CCSNET enviar e-mail para: rh@ccsnet.com.br Cebinet enviar e-mail para: depselecao@cebinet.com.br CETDR enviar e-mail para: recrutamento@cetrd.com.br Chadel enviar e-mail para: curriculo@chadel.com Chiptek enviar e-mail para: selecao_sp@chiptek.com.br Cidicom enviar e-mail para: rh@cidicom.com.br Ciser enviar e-mail para: recruta@ciser.com.br Cisco Systems enviar e-mail para: job-brasil@cisco.com Compaq enviar e-mail para: cvbrasil@compaq.com
Compuland enviar e-mail para: rhsalut@compuland.com.br
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Ucar enviar e-mail para: desenvolve@ucar.com
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SERVIÇOS:
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SEGUE UMA LISTA DE SITES GRATUITOS DE EMPREGOS:
www.bumeran.com.br (esse vale a pena se cadastrar entrar pelo menos 2 vezes por semana) www.ambc.com.br/rh www.cst.com.br www.guiadeempregos.com.br www.multiempregos.com.br www.respect.com.br www.selector.com.br(esse vale muito a pena se cadastrar, pois tem links com grandes empresas) www.vidaexecutiva.com.br www.gelre.com.br www.anunciosbrasil.com.br www.bne.com.br www.bomtrabalho.com.br www.curriculum.com.br www.clickjobs.zip.net www.cvnet.com.br

LISTA DE GRUPO DO YAHOO (que divulgam diariamente centenas de oportunidades): riovagas@yahoogrupos.com.br = Para se associar, acesse http://br.groups.yahoo.com/group/riovagas "Oportunidade" listadasandramara@yahoogrupos.com.br
"Divulgação 02" <domgraphein@yahoo.com.br>,
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"Oportunidade" <listadasandramara@yahoogrupos.com.br>,
"RH Lista" <rhlista@yahoogrupos.com.br>,
"Sandra Mara" <lisatadasandramara@yahoogrupos.com.br

QUE DEUS TE ABENÇOE E ABRA AS PORTAS PARA VOCE, PORQUE A PORTA QUE ELE ABRE NINGUEM FECHA E AS PORTAS QUE ELE FECHA NINGUEM ABRE.

Ato em defesa de nova lei do petroleo e da Petrobrás reune 5 mil pessoas no RJ


Cerca de 5 mil pessoas, entre integrantes de movimentos populares,centrais sindicais, organizações de estudantes e cidadãos, participaramda manifestação em defesa de uma nova lei do petróleo e da soberanianacional, realizada na manhã desta quinta-feira (21/5), no centro dacidade do Rio de Janeiro.

O ato foi uma importante demonstração de unidade da esquerda, quedefende a retomada do monopólio estatal das jazidas de petróleo e acriação de um fundo social soberano para garantir o investimento dosrecursos do pré-sal nas áreas sociais, como educação, saúde,habitação e reforma agrária.

"Precisamos organizar uma campanha de massa nacional para garantir que osrecursos do petróleo sejam destinados para resolver os problemas do povobrasileiro", afirmou o integrante da coordenação nacional do MST, JoãoPaulo Rodrigues. Segundo ele, os desafios dos trabalhadores na defesa do petróleo sãomuito maiores do que os obstáculos impostos na atual conjuntura pela CPIda Petrobrás, que foi instalada na semana passada depois de manobra doPSDB. "Defender o petróleo e a Petrobrás é organizar o povo, porque sóserá possível defendê-los se estivermos nas ruas", disse João Paulo.

A mobilização foi encerrada por volta das 13h30, diante do edifíciosede da Petrobrás, na avenida Chile, depois de uma passeata que fechou asseis pistas da avenida Rio Branco e de um abraço simbólico em torno dasede da empresa.
O ato faz parte da articulação da campanha "O Petróleo tem que sernosso!", que pretende fazer um grande mutirão nacional para debater anecessidade do controle público do petróleo e gás, para melhorar a vidado povo brasileiro e garantir a soberania nacional.

Também participaram do ato parlamentes e representantes dos partidos àesquerda, como PCB, PCdoB, PSB, PT, PSOL e PSTU. O presidente da ABI(Associação Brasileira de Imprensa), Maurício Azedo, esteve presente edeclarou apoio à campanha.

"Estamos na campanha em defesa do petróleo, na defesa do Brasil e em defesa de um fundo soberano, para garantir que os recursos sejam destinados ao povo brasileiro", afirmou a presidente da UNE (União Nacional dosEstudantes), Lucia Stumpf.

"É prioritária a luta pela reestatização da Petrobras, porque uma empresa estatal, apesar das suas limitações, pode estar a serviço da resolução de algumas questões sociais", defende o presidente do PCB(Partido Comunista Brasileiro), Ivan Pinheiro.

"A campanha cria uma base unitária na defesa do petróleo e é hora de ocupar as ruas porque o futuro do Brasil passa pelo pré-sal", afirmou Renato Simões, secretário nacional de Movimentos Populares do PT.

"Temos que ocupar as ruas de todo o país na defesa do nosso petróleo,que tem que garantir melhores condições de vida para o povo e o futuro nas próximas gerações", acredita Emanuel Cancella, o coordenador doSindicado dos Petroleiros do Rio de Janeiro e integrante da FNP (FrenteNacional dos Petroleiros).

"Queremos o controle sobre o pré-sal nas mãos do povo brasileiro. É umariqueza gigante que deve ser destinada para fortalecer e consolidar políticas de Estado que garantam distribuição de renda e diminuição das desigualdades", afirmou o coordenador da FUP, João Antonio de Moraes.

"Os bons brasileiros serrarão fileiras na campanha 'O petróleo tem que ser nosso!' e a nossa proposta é a retomada do monopólio estatal do petróleo sob controle das forças populares", completou.

Fonte: Igor Felippe Santos Secretaria Nacional do MST Tel/fax: (11) 3361-3866 Página: www.mst.org.br

quarta-feira, 20 de maio de 2009

SP DISTRIBUI A ESCOLAS LIVRO COM´PALAVRÕES

Com termos impróprios e conotação sexual, obra seria utilizada por estudantes da rede estadual na faixa de nove anos
Governo de SP disse que houve falha na escolha do livro para o programa Ler e Escrever e que determinou o recolhimento das obras
FÁBIO TAKAHASHIDA REPORTAGEM LOCAL

Secretaria da Educação de São Paulo distribuiu a escolas um livro com conteúdo sexual e palavrões, para ser usado como material de apoio por alunos da terceira série do ensino fundamental (faixa etária de nove anos).
A gestão José Serra (PSDB) afirmou ontem que houve "falha" na escolha, pois o material é "inadequado para alunos desta idade", e que já determinou o recolhimento da obra.
O livro ("Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol") é recheado com expressões como "chupa rola", "cu" e "chupava ela todinha". São 11 histórias em quadrinhos, feitas por diferentes artistas, que abordam temas relacionados a futebol -algumas usam também conotação sexual. A editora Via Lettera afirma que a obra é voltada a adultos e adolescentes.
A pasta distribuiu 1.216 exemplares, que seriam usados como material de apoio para a alfabetização dos estudantes, dentro do programa Ler e Escrever (uma das bandeiras do governo na educação).
Nesse programa, os estudantes podem usar o material na biblioteca, na aula ou levar para casa.
O livro começou a ser entregue na semana passada.É o segundo caso neste ano de problemas no material enviado às escolas.
A Folha revelou em março que alunos da sexta série receberam livro em que o Paraguai aparecia duas vezes no mapa."Os erros revelam um descuido do governo na preparação e escolha dos materiais", afirmou a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Angela Soligo."Há um constante ataque do governo contra os professores e a formação deles.
Mas o governo coloca à disposição dos docentes ferramentas frágeis de trabalho", disse Soligo.Posição oficialA reportagem solicitou entrevista com o secretário da Educação, Paulo Renato Souza. A pasta, porém, só divulgou uma nota, que não esclarece como é feita a escolha dos livros.Sobre a responsabilidade pelo erro, disse apenas que abriu uma sindicância.
O governo afirma que "este livro é apenas um dos 818 títulos" comprados e que os 1.216 exemplares da obra representam "0,067% do 1,79 milhão de livros colocados à disposição das crianças". Diz ainda que faz um grande esforço para estimular o hábito da leitura.
O gerente de marketing da editora Via Lettera (responsável pelo livro), Roberto Gobatto, afirmou que apenas atendeu ao pedido de compra (no valo r de cerca de R$ 35 mil) feito em novembro, na gestão de Maria Helena Guimarães de Castro na pasta da Educação."Não sabíamos para qual faixa etária seria destinada.
Se soubéssemos, avisaríamos a secretaria", disse Gobatto.Na história mais criticada por professores que tiveram contato com a obra, o cartunista Caco Galhardo faz uma caricatura de um programa de mesa-redonda de futebol na TV.Enquanto o comentarista faz perguntas sobre sexo, jogadores e treinadores respondem com clichês de programas esportivos, como "o atleta tem de se adaptar a qualquer posição".
Quem escolheu não leu o livro, diz cartunista
DA REPORTAGEM LOCAL
O cartunista Caco Galhardo, autor da história mais criticada do livro por professores, disse que a obra não era destinada a alunos. Caco é quadrinista da Folha. (FT)

FOLHA - A sua história era para crianças de nove anos? CACO GALHARDO - Imagina. É uma HQ [história em quadrinhos] justamente para não ir para escola. Há um movimento de se colocar quadrinhos nas aulas, porque é uma linguagem acessível para a molecada. Fiz uma adaptação do Dom Quixote que foi para várias escolas. Mas os caras têm de ter critério para ver qual quadrinho colocar. Nessa eu tirei sarro de uma mesa-redonda.
FOLHA - Sabe como foi parar nas escolas? GALHARDO - O cara que escolheu não leu o livro.


Que horror!!! ainda bem que foram recolhidos, porém fico a pensar que isso vai trazer é muito mais propaganda ao livro, que imagino vai despertar uma interesse e curiosidade ainda maior.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

CIDADE REPUDIA TORTURADOR

CIDADE REPUDIA TORTURADOR
Caio N. de Toledo *
Na luta pelo aprofundamento da democracia política no Brasil, os vereadores da câmara Municipal de São Carlos, São Paulo, foram responsáveis por uma decisão histórica: na tarde do dia de 12 maio, por unanimidade, os vereadores dessa cidade aprovaram um Projeto de Lei que altera o nome da rua Sérgio Paranhos Fleury. A partir dos próximos dias, com a sanção da lei pelo prefeito municipal, a rua passará a se denominar D. Hélder Pessoa Câmara.
Nova rua será D. Helder
Certamente, este ato em nada mudará o cotidiano dos moradores da rua nem dos demais habitantes da cidade. No entanto, na batalha em defesa do “direito à memória e do direito à verdade” sobre os fatos ocorridos durante a ditadura militar, a decisão dos vereadores de São Carlos tem um inestimável valor simbólico. Por meio deste ato, um dos mais violentos e sádicos torturadores da ditadura militar – cujo nome foi imposto à cidade, em 1980, por meio de decreto assinado por um obscuro prefeito – em breve, deixará de ser lembrado pelos habitantes de São Carlos: pelos que transitam pela rua, pelos registros dos imóveis, pelas correspondências recebidas por seus moradores etc.
Mais do que isso: os progressistas e democratas do país que conheceram a brutal atuação desse policial – sempre acobertado e respaldado pelos altos escalões militares –, ficarão aliviados com este ato de justiça reparatória. Depois de quase 29 anos, a vexatória homenagem – conferida ao policial que comandava sessões de torturas nos sinistros porões da Oban/DOI/Codi e que foi agente direto em ações que resultaram nas mortes de combatentes da ditadura – será, finalmente, varrida da cidade.
Simbólica e singular vitória dos democratas e progressistas que reconhecem e respeitam a memória de brasileiros e brasileiras que tiveram suas vidas sacrificadas no combate à ditadura militar. Dupla derrota dos que ainda hoje cultuam a ditadura militar: é escorraçado da cidade de São Carlos o nome de um de seus “heróis”; em seu lugar entra o pequeno e frágil, mas, sempre destemido, “bispo vermelho”, D. Helder Pessoa Câmara.
A decisão dos vereadores de São Carlos – tendo à frente o presidente da Câmara, Lineu Navarro (PT), e apoiada vivamente por entidades em defesa dos direitos humanos, por acadêmicos de várias partes do país, estudante, artistas, jornalistas etc. – deveria se constituir em exemplo para todos legislativos brasileiros. A defesa do “direito à memória e à verdade” deve implicar também a luta pela ressignificaçã o dos nomes de nossas ruas, praças, edificações públicas etc. que hoje cultuam os “heróis” e os patronos da ditadura militar de triste memória no Brasil.
*Professor da UnicamP


Que tal começarmos a fazer isso em todas as nossas cidades, fazer uma" faxina nas ruas", vamos trazer a memória somente aquilo que traz esperança.
Vamos nos unir em favor da nossa boa memória.
Em minha cidade tem aqui perto de casa uma Rua chamada General Olimpio Mourão Filho, este foi o comandante das tropas que saiu de Juiz de Fora em direção ao Rio de Janeiro á vespera da maldita revolução de 31 de Março. Este nome tem que ser expurgado para sempre.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

QUEM CONTROLA AS SEMENTES CONTROLA A COMIDA E A VIDA

Pesquisadora francesa denuncia poder da maior multinacional de sementes: corrupção de governos, produção de armas químicas, controle de alimentos em nível global
Em entrevista jornal argentino Página 12, a escritora e documentarista francesa, Marie-Monique Robin apresenta seu novo livro, fruto de três anos de profundas investigações sobre o poder de influência da multinacional sobre Governos e o projeto de controle total da produção de alimentos em nível global. Corrupção, produção de armas químicas e controle sobre do que você come são algumas das denuncias feitas pela francesa.


Como define a Monsanto?
É uma empresa delinquente. E digo isso por que há provas concretas. Ela foi muitas vezes condenada por suas atividades industriais, por exemplo, o caso dos PCB, produto que agora está proibido, mas que segue contaminando o planeta. Durante 50 anos, o PCB esteve nos transformadores de energia. E a Monsanto, que foi condenada por isso, sabia que eram produtos muito tóxicos, mas escondeu a informação e nunca disse nada. E é a mesma história com outros dois herbicidas produzidos pela empresa, que formaram o coquetel chamado “agente laranja”, utilizado na Guerra do Vietnã [1959-1975]: ela também sabia que eram muito tóxicos e fez o mesmo. Além disso, a corporação manipulou estudos para esconder a relação entre as dioxinas e o câncer. É uma prática recorrente na Monsanto. Muitos dizem que isso é o passado, mas não é assim, é uma forma de obter lucros que ainda hoje está vigente. A empresa nunca aceitou seu passado, nem responsabilidades sobre ele. Sempre tentou negar tudo. É uma linha de conduta, e hoje acontece o mesmo com os transgênicos e o herbicida Roundup.

Quais são as práticas comuns da Monsanto na ordem global?
Ela tem práticas comuns em todos os países onde atua. A Monsanto esconde dados sobre seus produtos, mas não só isso. Também mente e falsifica estudos sobre estes produtos. Outra particularidade que se repete é que, cada vez que cientistas independentes tentam fazer seu trabalho a fundo sobre os transgênicos, eles sofrem pressões ou perdem seus trabalhos. Isso também acontece nos organismos dos EUA, como a FDA [Administração de Alimentos e Medicamentos] ou a EPA [Agência de Proteção Ambiental]. A Monsanto também é sinônimo de corrupção. Dois exemplos claros e provados são, primeiro, a tentativa de suborno no Canadá, que originou uma sessão especial do Senado canadense, quando se buscava a aprovação do hormônio de crescimento leiteiro. O outro caso ocorreu na Indonésia, onde a Monsanto foi condenada porque corrompeu cem altos funcionários para pôr no mercado seu algodão transgênico.
Não duvidamos que exista mais casos de corrupção onde a Monsanto é quem corrompe.

Você também afirma que a modalidade de “portas giratórias” é uma prática habitual?
Sem dúvida. Na história da Monsanto, sempre está presente o que nos EUA se chama de “a porta giratória”. Um exemplo claro: o texto de regulamentação sobre os transgênicos no país foi publicado em 1992 pela FDA, a agência estadunidense encarregada da segurança de alimentos e medicamentos, que, supõe-se, é muito séria... ao menos eu sempre pensava isso, até antes deste trabalho. Quando diziam que um produto havia sido aprovado pela FDA, pensava que era seguro. Agora sei que não é assim. Em 1992, o texto da FDA foi redigido por Michael Taylor, advogado da Monsanto que ingressou na FDA para isso e, depois, foi vice-presidente da empresa. Um exemplo muito claro de “porta giratória”. Há muitos exemplos, em todo o mundo.
A Monsanto fabricou o agente laranja, o PCB e o glifosato. E tem condenações por publicidade enganosa. Por que ela tem tão boa reputação?
Por falta de trabalho sério dos jornalistas e a cumplicidade dos políticos. Em todo o mundo, é igual.
Por que a Monsanto não fala? Tentou ligar para eles?
Sim, mas não aceitaram perguntas.
Também é o mesmo em todo o mundo. Diante de qualquer jornalista crítico, a Monsanto tem uma só política: “Sem comentários”.

O que significa a Monsanto no mercado mundial de alimentos?
A meta da Monsanto é controlar a cadeia alimentar. Os transgênicos são um meio para essa meta. E as patentes, uma forma de consegui-lo. A primeira etapa da “revolução verde” já ficou para trás, foi a de plantas de alto rendimento com utilização de pesticidas e com contaminação ambiental. Agora, estamos na segunda etapa dessa “revolução”, onde a chave é fazer valer as patentes sobre os alimentos. Isso não tem nada a ver com a idéia de alimentar ao mundo, como se publicou em seu momento. A única finalidade é aumentar os lucros das grandes corporações. A Monsanto ganha em tudo. Ela vende o pacote tecnológico completo, sementes patenteadas e o herbicida obrigatório para essa semente. A empresa te faz firmar um contrato pelo qual te proíbe conservar sementes e te obriga a comprar o Roundup; não se pode utilizar um glifosato genérico. Nesse modelo, a Monsanto ganha em tudo, e é tudo o contrário da segurança alimentar. Aproveitemos para recordar que a soja transgênica que se cultiva na Argentina não é para alimentar os argentinos, é para alimentar os porcos europeus. E o que acontecerá no país quando as carnes da Europa tiverem que ser etiquetadas, sendo que foram alimentadas com soja transgênica? Se deixará de comprar carnes desse tipo, e a Argentina também receberá o golpe, porque a demanda de soja diminuirá.

Você esteve na Argentina, Brasil e Paraguai. Que particularidades encontrou na região?
Deve-se recordar que a Monsanto entrou na Argentina graças ao governo de Carlos Menem [1989-1999], que permitiu que a soja transgênica entrasse sem nenhum estudo. Foi o primeiro país da América Latina. Depois da Argentina, organizou-se um contrabando de sementes transgênicas, de grandes produtores, para o Paraguai e o Brasil, que se viram obrigados a legalizá-las porque eram cultivos que depois se exportavam. E, depois, a Monsanto veio reclamar seus royalties. Foi incrível como se expandiu a soja transgênica na região, e em tão poucos anos. É um caso único no mundo.

Na década de 1990, a Argentina era denominada aluno modelo do FMI. Hoje, com 17 milhões de hectares de soja transgênica e a utilização de 168 milhões de litros só de glifosato, pode-se dizer que a Argentina é um aluno modelo dos agronegócios?
Sim, claro. A Argentina adotou o modelo Monsanto em tempo recorde, é um caso pragmático. Mas também houve alguns problemas com o aluno modelo. Como as sementes transgênicas são patenteadas, a empresa tem o direito de propriedade intelectual. Isso significa, como vi no Canadá e nos EUA, que fazem os produtores firmarem um contrato no qual se comprometem a não conservar parte de suas colheitas para ressemear no próximo ano, o que costumam fazer os agricultores de todo o mundo. A Monsanto denuncia isso como uma violação de sua patente. Então, a corporação envia a “polícia de genes”, que é algo incrível: detetives privados que entram nos campos, tomam amostras, verificam se é transgênico e se o agricultor comprou suas sementes. Se não as comprou, processos são instalados e a Monsanto ganha. É parte de uma estratégia global: a empresa controla a maioria das empresas sementeiras e patenteia as sementes, exigindo que cada camponês as compre.
O que aconteceu aqui é que a lei argentina não proíbe que se guarde sementes de uma colheita e as utilize na próxima semeadura. Em um primeiro momento, a Monsanto disse que não iria pedir royalties, e forneceu, a preços baixos, as sementes e o Roundup. Mas, em 2005, começou a pedir royalties, rompeu o acordo inicial e, por isso, mantém um enfrentamento judicial com seu aluno preferido.
O Roundup tem um papel protagonista nesse modelo. Muitas comunidades camponesas e indígenas denunciam seus efeitos, mas existem poucas proibições. É um impacto incrivelmente silenciado. Ninguém pode negar o que trazem as esterilizações com esse herbicida, totalmente nocivo. Tenho a segurança de que será proibido em algum momento, como foi o PCB. De fato, na Dinamarca já foi proibido, por sua alta toxicidade. É urgente analisar o perigo dos agroquímicos e dos OGM [Organismos Geneticamente Modificados].
Contudo, as grandes empresas do setor prometem, há décadas, que, com transgênicos e agrotóxicos, se conseguirá aumentar a produção, e, assim, acabar com a fome do mundo.
A Argentina é o melhor exemplo dessa mentira. Como tem ido a “sojização” do país? Perdeu-se na produção de outros alimentos básicos, e ainda há fome. Esse modelo é o do monocultivo, que acaba com outros cultivos vitais. É uma transformação muito profunda da agricultura, que leva diretamente à perda da soberania alimentar, e lamentavelmente já não depende de um governo para poder revertê-lo.
Por que você chama o processo agrário atual de “a ditadura da soja”?
É uma ditadura no sentido de um poder totalitário, que abrange tudo. Deve-se ter claro que quem controla as sementes, controla a comida e a vida. Nesse sentido, a Monsanto tem um poder totalitário. É tão claro que até a Syngenta, outra grande empresa do setor e competidora da Monsanto, chamou o Brasil, o Paraguai e a Argentina de “as repúblicas unidas da soja”. Estamos diante de um programa político com finalidades muito claras. Uma pergunta simples o demonstra: quem decide o que se vai cultivar na Argentina? Nem o governo nem os produtores. Quem decide é a Monsanto. E, para piorar, a segunda onda de transgênicos vai ser muito forte, com um modelo de agrocombustíveis que acarretará mais monocultivos. E, a esta altura, já está claro que o monocultivo significa a perda de biodiversidade e é todo o oposto à segurança alimentar. Já não há dúvidas de que o monocultivo, seja o da soja ou para o biodiesel, é o caminho para a fome.

Qual é o papel da ciência no modelo do agronegócio, onde a Monsanto é só sua cara mais famosa?
Antes, eu pensava que, quando um estudo era publicado em uma prestigiosa revista científica, se tratava de um trabalho sério. Mas não. As condições em que se publicam alguns estudos são tristes, com empresas como a Monsanto pressionando os diretores das revistas. No tema transgênico, fica muito claro que é quase impossível realizar estudos. Em muitas partes do mundo, nos EUA ou na Argentina, os laboratórios de investigações são pagos por grandes empresas. E, quando o tema é sementes, transgênicos ou agroquímicos, a Monsanto sempre está presente e sempre condiciona as investigações.
Os cientistas têm medo ou são cúmplices?
Ambas as coisas. O temor e a cumplicidade estão presentes nos laboratórios do mundo. No livro, deixo claro que há cientistas, em todos os países, cuja única função é legitimar o trabalho da empresa.
Qual é o papel dos governos para que empresas como a Monsanto avancem?
Os governos são os melhores propagandistas dos OGM. Realizam um trabalho de lobby incrível. A Monsanto leva seus estudos, sua informação, suas revistas e fotos, tudo muito lindo. E diz aos políticos que não haverá contaminação e que salvará o mundo. E os políticos fazem a parte deles. Também há pressões. Deputados franceses denunciaram publicamente as pressões da Monsanto; até reconheceram que a companhia contatou cada um dos 500 deputados para que legislassem segundo os interesses da empresa.
E o papel dos meios de comunicação?
Me dá muita pena, porque sou jornalista e acredito no que fazemos, acredito que é uma profissão com um papel muito importante na democracia, mas há uma grande manipulação dos meios. Em tudo o que se refere aos transgênicos, a imprensa não trabalha seriamente. Os meios olham a propaganda da Monsanto e a publicam sem questionamentos, como se fossem empregados da empresa. Também é público que a Monsanto convida os jornalistas para comer, lhes dá presentes, os leva de viagem a Saint Louis (onde está sua sede central); os jornalistas vão muito contentes, passeiam pelos laboratórios, não perguntam nada e vão embora. Assim funciona a relação dos meios com a Monsanto. Também registrei casos nos quais a empresa busca, em cada meio de comunicação, um defensor. Estabelece contato com ele e consegue opiniões favoráveis. Não sei se há corrupção, mas sei que a Monsanto consegue seu objetivo. Na Argentina, é claro como atua. Ao se ler alguns artigos de suplementos rurais, vê-se, em lugar de artigos jornalísticos, publicidades da Monsanto. Não parece que um jornalista o escreveu; foi diretamente a companhia.
Que avaliação você faz do enfrentamento entre o governo argentino e as entidades patronais do agronegócio?
Em 2005, entrevistei Eduardo Buzzi, e ele estava furioso pelo assunto dos royalties reclamados pela Monsanto. Falava das trapaças da Monsanto. E, além disso, dos problemas que a soja trazia. Até me pôs em contato com pequenos produtores, que me falaram das mentiras da Monsanto, da resistência que as ervas daninhas mostravam, que era preciso utilizar mais herbicidas e que os campos ficavam como terra morta. Buzzi sabia tudo isso e me dizia que questionava esse modelo, afirmava que a soja trazia a destruição da agricultura familiar. Me dizia que a Federação Agrária representava esse setor, e que ele enfrentava os pools de semeadura e as grandes empresas. Mas, agora, não é o que acontece. Nunca o voltei a ver, mas gostaria de perguntar-lhe o que lhe aconteceu para, agora, unir-se às entidades maiores. Me estranha muito a mudança que mostra. Além disso, Buzzi está com a Aapresid [Associação Argentina de Produtores de Semeadura Direta – integrada por todas as grandes empresas do setor, incluindo as de sementes e agroquímicas], que é a que mais ganha com todo esse modelo, e que apareceu pouco nesse conflito. A Aapresid manipula tudo e está com os grandes sojicultores, que não são agricultores, e que até promovem um modelo sem agricultores. Então, não entendo como a Federação Agrária diz representar produtores pequenos e está com a Aapresid. Essa da Federação Agrária é muito estranho, não se entende.
E o papel do governo?
As retenções podem ser que freiem algo do processo de “sojização”. Mas não é uma solução diante de um modelo tão agressivo. A solução tem que ser algo muito mais radical e não a curto prazo. Claro que a tentação dos governos é grande, a soja traz bons rendimentos, mas deve-se pensar a longo prazo. Não há soluções simples e de curto prazo para um modelo que tira camponeses de suas terras e, mediante esterilizações, contamina a água, a terra e a população.

Dario Aranda - Argentina - fonte Jornal Brasil de Fato 16 a 22 de Abril de 2009

O que nos aborrece é a passividade da maioria da população diante de fatos graves como esse a mordaça da midia e a omissão do estado.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Que governinho de m... esse do Lula

POLÍTICAQuinta-feira, 30 de Abril de 2009 - 00:56
Que governinho de m... esse do Lula
Vejam só a notícia que está em todos os jornais eletrônicos e blogs pelo país afora:

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na noite desta quarta-feira reduzir a taxa básica de juros (a Selic), em 1 ponto percentual, passando de 11,25% para 10,25% ao ano.
É a menor taxa desde que a Selic passou a ser usada como meta da política monetária, em 5 de março de 1999. Foi a terceira redução consecutiva.
Que governinho de m... esse do Lula.
Só copia e copia mal. Dizem que só fez "manter a política econômica do antecessor". Balela. Éramos felizes e não sabíamos. Perdemos até a liderança das "altas taxas de juros".
Caímos para terceiro. Assim não pode, assim não dá. Onde já se viu enfrentar a maior crise internacional desde 1929 assim, baixando a Selic para uma taxa inédita.
E ainda por cima, fazendo superávit primário. Um nojo!
A Miriam Leitão já nos ensinou que a solução para tempos de crise é juros nas alturas, para minimizar a inevitável fuga de capitais desse país sem credibilidade.
Credibilidade só virá quando alguém vier para mudar a política econômica.

Birra de FHC, por Bira
Como tenho saudades daquele tempo em que fomos brindados com dois anos de recessão e em que quando acossado por uma crise, o Copom não titubeava em, reuniões extraordinárias, elevar a taxa de juros para até 49,75%, como fez em 11/09/98. Contrariando mesmo o "precavido" presidente que havia, na véspera, dito que os juros não iriam subir "para satisfazer a uma ganância".
"É preciso ver que existem limites", afirmou em entrevista. Malvados. Ele não disse: "Esqueçam o que eu escrevi"? E a decisão se tornava mais heróica ainda pq visou a diminuir o auspicioso déficit do setor público de 7,3% do PIB. Ainda bem que o "precavido" não aceitou a sugestão do presidente do Banco Central, Francisco Lopes, de cortar até as verbas para a comida nos presídios.
De outra forma, o Copom não precisaria bater esse recorde e mostrar como aquele era realmente um governo fiscalmente responsável.
Segundo o "astuto", "o governo chegou ao limite máximo de cortes de gastos que podem ser feitos sem comprometer o funcionamento do país". E ainda vem o (ir)responsável pelo departamento da América Latina da Lehman Brothers (ele existia), Carlos Guimarães, para baixar o nível falando absurdos. "O Brasil está sendo visto com muita fragilidade, há uma perspectiva exageradamente negativa com relação ao país por causa de suas contas públicas. A única coisa que vai acalmar o mercado e estancar essa retirada violenta de recursos é o anúncio de medidas fiscais enérgicas", afirmou ontem.

Que audácia!!! Onde já se viu falar mal das contas públicas do "astuto"?
Quer matar nossos presidiários?

Acharam que é sacanagem minha desmemoriados?
Folha de S. Paulo, 11 de setembro de 1998
BC leva taxa de juros para 49,75% ao ano
Setor público tem déficit de 7,3% do PIB
FHC diz que Brasil está no limite e pede ajuda externa
Para agência de NY, Brasil tem perspectiva futura "negativa"
(Essas manchetes da "Folha"´são de 1999).

Ao criticar devemos primeiro tirar as traves dos olhos para depois falar dos defeitos dos outros.
Por isso sou apaixonada por história ela conta os fatos como aconteceram e não nos deixam enganados.
A hipocrisia campeia solta na mídia, porém contra as verdades da história ninguém pode constestar.