quinta-feira, 29 de julho de 2010

PADRE CORAJOSO

O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosas das repartições publicas.Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.

“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…

Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartEis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças; das misérias e sofrimentos dos pequenos; dos pobres e dos menos favorecidos”.

Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo/SP
Fonte: FOLHA de SÃO PAULO, de 09/08/2009.

Fantástico, só faltou comentar a retirada das imagens das escolas, que há muito abandonaram o amor de Cristo, endeusaram as notas, os salários e tantos outros deuses.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

DEUS E O DESTINO NÃO SÃO RESPONSÁVEIS PELA POBREZA, DIZ DILMA


Ao se reunir no último sábado (24) com evangélicos em Brasília, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, pediu o apoio dos religiosos para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, se eleita.
A candidata disse que Deus e o destino não podem ser responsabilizados pela pobreza e os infortúnios. Segundo ela, “a mão imperfeita” das pessoas que conduz mal as políticas públicas.
“A pobreza não é resultado do destino. Não foi Deus que construiu um país tão desigual. Foi a mão imperfeita de homens e mulheres. Isso acontece quando nos afastamos dos desígnios de Deus”, afirmou Dilma, na sede nacional das Assembleias de Deus no Brasil. “Está nas escrituras, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem no dia seguinte.
”Acompanhada pelo candidato a vice-presidente na chapa PT-PMDB, deputado federal Michel Temer (PMDB), do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, parlamentares, candidatos nas próximas eleições e líderes evangélicos, Dilma fez um discurso de pouco mais de 20 minutos citando várias passagens bíblicas.
Segundo a candidata, o objetivo dela, se eleita, é dar continuidade a vários projetos iniciados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eleita, vou dar continuidade ao projeto do presidente Lula e aprofundar [em várias áreas]”, afirmou Dilma. “O povo evangélico deste país também é o povo do governo Lula.
”Para Dilma, os programas sociais devem considerar o apoio à solidez familiar e também às questões relativas aos jovens, às crianças, aos idosos e aos deficientes.
Segundo ela, para assumir um cargo de comando e por em prática as metas definidas é preciso lembrar do pedido do rei Salomão – que governou Israel por 40 anos e foi considerado um dos mais sábios. “Quero ter sabedoria e discernimento nesta caminhada”, disse ela.
O presidente das Assembleias de Deus do país, deputado e pastor Manoel Ferreira (PTB-RJ), defendeu a candidatura de Dilma. Segundo ele, o Brasil está no rumo certo e por isso não há razão para mudar a orientação política. “Temos aqui a timoneira [Dilma]. Estamos no rumo certo, então por que mudar?”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil
Isso é incrivel!!!!!!!!!!!!, quem te viu e que te vê, Manuelão, estou roxa de alegria, saber do seu engajamento na candidatura de uma vermelha, que antes comia criancinha, agora ela é o rumo certo, adoro ver nas pessoas estas transformações abruptas, lembrei que só um "milagre" como nos tempos de Moises que transformou águas amargas em águas deliciosas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eleição 2010 - EVANGÉLICO, O QUE VOCE TEM A VER COM ISSO?

Eleição 2010 – Evangélico, o que você tem a ver com isso?

Em outubro, haverá eleições para presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais. A população brasileira irá exercer de forma plena a chamada cidadania, que não faz acepção de pessoas quanto à classe social, na hora de votar.

Mas, o que a tão propalada cidadania significa? A palavra vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Em Roma antiga, a cidadania indicava a situação política de uma pessoa, ou seja, mostrava os deveres e direitos que a mesma detinha e deveria exercer. Portanto, exercer a cidadania significa usufruir de forma irrestrita dos direitos garantidos na lei, especialmente na Constituição. Ter cidadania é ter direito a uma educação de qualidade, com educadores qualificados, que recebam salário compatível — o mínimo deve ser o piso nacional do magistério. Ser cidadão é ter direito à saúde, cujos profissionais, rede de atendimento, medicamentos estejam sempre disponíveis quando necessários. Ser cidadão é receber, pelo trabalho, o mínimo suficiente para o atendimento das necessidades básicas, do trabalhador e de sua família.

Na hora de votar, como cidadão, filho de Deus e seguidor de Cristo, o crente tem que agir rigorosamente de acordo com as orientações bíblicas. Conhecer o passado e o presente, e examinar os projetos dos candidatos é um caminho que muito ajudará o cristão a definir seu voto. Aliás, ser sábio e buscar discernimento é mandamento bíblico.

Evangélico só vota em evangélico? Certamente, não. Evangélico deve votar em quem se compromete com a defesa da soberania da nação e dos interesses coletivos da população, seja nas cidades, nos estados ou no país. Aliás, alguns políticos evangélicos desonraram não só seus irmãos em Cristo, mas principalmente a palavra de Deus. Esqueceram-se de Ec 5:4 e 5 que diz: Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires. Tais homens, preocupados tão somente com política partidária, ignoram essa determinação: simplesmente prometem e não cumprem. E ainda desconsideram a advertência daquele a quem hão de prestar contas: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem! Adverte Jesus em Lucas 17:1.

Por isso, Cristo orienta seus seguidores na hora do voto. Ele ensina a discernir e a escolher, dizendo: Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. No contexto, “fruto” aponta claramente para as características que acompanham quem é guiado pelo Espírito de Deus. Ou seja, amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5:22-23).

Cristo orienta o evangélico ao exercício da cidadania: a examinar os frutos dos candidatos, pois tal análise dá sabedoria e discernimento na hora do voto.

José Lourenço da Silva – ICE Brasília

domingo, 11 de julho de 2010

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL AVANÇO OU RETROCESSO

Depois de 10 anos de tramitação, finalmente foi aprovado pelo Senado Federal (23/6) o Estatuto da Igualdade Racial. Entre a ida e a vinda do Senado para a Câmara, o texto aprovado é muito diferente do projeto original proposto pelo senador Paulo Paim (PT/RS).

Para muitos, o que saiu do Senado é um retrocesso, uma imagem pálida e distorcida do texto original. Para outros, a aprovação do estatuto é um avanço na promoção da igualdade racial no país. Quem está com a razão? Antes de analisar a desconstrução do Estatuto da Igualdade Racial, realizada primeiro na Câmara e depois no Senado, cabe dizer que a discriminação sofrida por negros/as no Brasil se deve a uma estrutura racial existente em nossa sociedade, que mantém privilégios e alimenta a exclusão e as desigualdades sociais. A população negra tem maiores dificuldades de acessar bens e serviços públicos, o mercado de trabalho, o ensino superior e gozar plenamente dos seus direitos. Dois terços dos pobres no Brasil são negros.


Metade da população negra no Brasil vive abaixo da linha da pobreza. Um jovem branco no Brasil tem três vezes mais probabilidade de chegar a universidade do que um jovem negro.

O Estatuto da Igualdade Racial tinha como objetivo propor medidas concretas a fim de reduzir essas enormes disparidades.

Assim, a proposta original adotava medidas no campo da saúde, educação, territórios quilombolas, meios de comunicação, acesso à Justiça, adoção de políticas de cotas, etc. A Câmara dos Deputados já havia retirado importantíssimas disposições do estatuto. A bancada ruralista na Câmara, assim como tenta arduamente destruir a legislação ambiental brasileira, extirpou todo o capítulo sobre a regularização dos territórios quilombolas do Estatuto.

A Câmara também retirou a seção sobre os direitos da mulher afro-brasileira e a previsão de cotas para atores negros/as nos programas televisivos e em peças publicitárias.

A nossa televisão vai continuar a retratar nossa sociedade como loura e de olhos azuis. Os Estados Unidos, com uma população negra proporcionalmente muito menor que a nossa, possui representação negra em programas televisivos, filmes etc., muito maior que a brasileira.

As mudanças feitas na Câmara foram aprofundadas pelo senador Demostenes Torres (DEM-GO) na devolução do projeto ao Senado. O DEM representa a posição de uma elite branca e conservadora, que combate qualquer ação de promoção da igualdade racial no país. Cabe dizer que o DEM ajuizou ação no STF contra a demarcação dos territórios quilombolas e contra as cotas nas universidades públicas.

O relatório do senador Demostenes nega a existência de raça e com argumentos grosseiros retira toda a referência a palavra raça do Estatuto. Essa aberração foi aprovada pelo plenário do Senado, indo contra toda a legislação internacional ratificada pelo Brasil nesse tema. O Brasil ratificou a Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial em 1969 e, em 2001, adotou a Declaração e o Programa de Ação de Durban, que estabelece várias obrigações ao Estado brasileiro para o combate à discriminação racial e ao racismo.

O estatuto sem raça do senador Demostenes Torres, com o aval do senador Paulo Paim e do governo federal, eliminou toda a previsão de cotas no ensino superior e nos partidos políticos. Rejeitou o conceito de reparação e compensação previsto do estatuto, retirou o artigo que tratava de operacionalizar a política nacional de saúde da população negra e excluiu as propostas de incentivos fiscais a empresas que mantenha uma cota de, no mínimo, 20% de trabalhadores negros. Ou seja, todas as disposições substantivas foram excluídas do estatuto, na Câmara e, depois, no Senado.

Disposições relacionadas a questões culturais, como a capoeira, foram mantidas. Negro jogando capoeira, batucando e no campo de futebol, pode. Negro na universidade, proprietário e como deputado/a no Congresso Nacional, não pode.

É triste ver a elite branca comemorando a aprovação do estatuto sem cotas, sem mencionar raça, sem quilombos. E viva a democracia racial brasileira defendida em um Senado dominado por representantes brancos em um país de maioria negra, que, devido ao racismo, vivenciam uma cidadania restrita e privada de direitos.

http://www.circulopalmarino.org.br/artigos/estatuto-da-igualdade-racial-avanco-ou-retrocesso

Advogado, assessor de direitos humanos do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), mestre em ciência política e especialista em direitos humanos pela American University
Correio Braziliense/ DF
Segunda-feira, 05 de julho de 2010
ALEXANDRE CICONELLO

quarta-feira, 7 de julho de 2010

DECALOGO DO VOTO ETICO

Decálogo do Voto Ético
I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão.
Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município;
I I. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;
I I I. Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;
IV. Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade;
VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato evangélico queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de uma denominação evangélica. É óbvio que a igreja tem interesses que passam também pela dimensão político-institucional.
Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político de fé evangélica tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um "despachante" de igrejas. Ao defender os direitos universais do homem, a democracia, o estado leigo, entre outras conquistas, o cristão estará defendendo a Igreja.
VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros "trocos", ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da
política haja acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais "acertos" impliquem na prostituição da consciência cristã, mesmo que a "recompensa" seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus Cristo não aceitou ganhar os "reinos deste mundo" por quaisquer meios, Ele preferiu o caminho da cruz.
VIII. Os votos para Presidente da República e para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo, e no conjunto das forças partidárias por detrás de tais candidaturas que, no Brasil, são, em extremo, determinantes; não em função de "boatos" do tipo: "O candidato tal é ateu"; ou: "O fulano vai fechar as igrejas"; ou: "O sicrano não vai dar nada para os evangélicos"; ou ainda: "O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos".
É bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. Além disso, é válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos.
IX. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: "o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto", é compreensível que dê um "voto de confiança" a esse irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. Entretanto, é de bom alvitre considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele dificilmente transcenderá a agremiação política de que é membro, ou as forças políticas que
o apoiem.
X. Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
- Aliança Evangélica Brasileira -


Fantástico este decalogo, oxalá todos os evangélicos tivessem acesso a ele, e melhor ainda se guardassemos como guardamos os dez mandamentos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

FOTOS DA INAUGURAÇÃO DAS SALAS EJA RECOMEÇO PRESIDIO CATAGUASES

NILMARIO MIRANDA GLAYSTON E PASTOR DAVI FERREIRA , encontro nas ruas de Cataguases.
Solenidade de inauguração das salas de aula no presidio de cataguases EJA RECOMEÇO, com a presença de NILMARIO MIRANDA, EU, GENILSON ZEFERINO(Subsecretario da Secretária de Estado de Defesa Social), MARIA JOSE MARQUES, (Superintendente de Ensino Regional Leopoldina), VEREADOR VANDERLEI PEQUENO e o mais importante os recuperandos, que deram um show de apresentação e cidadania.