Cumprindo agenda em Porto Alegre na quinta-feira, dia 6, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, disse, em entrevista ao programa Frente a Frente, da TVE gaúcha, que o Bolsa Família não gerou “leniência” e “efeito preguiça” de seus beneficiários. Essa era uma das principais críticas da oposição ao programa logo que ele começou a ser implantado no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Quando começamos a implementar o Bolsa Família em 2004, não havia dado estatístico sobre ele. Hoje não existe nada mais pesquisado no mundo. Todos os trabalhados de mestrado e doutorado comprovam que o Bolsa Família não levou à leniência e ao efeito preguiça”, assegurou a ministra, informando que as cidades que mais cresceram no Nordeste foram as que possuem mais habitantes beneficiados pelo programa.
Tereza Campello também rebateu a acusação de que as pessoas que recebem o Bolsa Família não trabalham e vivem apenas da renda transferida pelo governo federal. “Há uma visão comum na classe média de que a pessoa é extremamente pobre porque ela não trabalha: 56% de quem está no programa tem até 18 anos. Não queremos que nossos filhos trabalhem até essa idade, porque iríamos querer que os filhos dos pobres trabalhassem? Esses jovens e crianças precisam estudar, essa é a porta de entrada deles em um mundo melhor”, comentou, acrescentando que, na população adulta atingida pelo Bolsa Família, 72% possuem emprego.
A reportagem do Sul21, junto com jornalistas de outras redações, também participou da gravação da entrevista e questionou Tereza Campello sobre a influência que a crise financeira pode ter nos rumos dos programas sociais do governo federal. Ela garantiu que a presidente Dilma Rousseff (PT) está preservando a área dos cortes orçamentários, assim como fez quando determinou o contingenciamento de R$ 50 bilhões nas verbas deste ano.
A reportagem do Sul21, junto com jornalistas de outras redações, também participou da gravação da entrevista e questionou Tereza Campello sobre a influência que a crise financeira pode ter nos rumos dos programas sociais do governo federal. Ela garantiu que a presidente Dilma Rousseff (PT) está preservando a área dos cortes orçamentários, assim como fez quando determinou o contingenciamento de R$ 50 bilhões nas verbas deste ano.
Tereza Campello foi entrevistada por jornalistas na TVE.
“Nenhum recurso do programa Brasil Sem Miséria foi afetado por cortes no orçamento. Ao contrário, houve crescimento importante para o próximo ano. A aposta da presidenta é que a inclusão social fará com que a economia continue crescendo”, explicou.
“Nenhum recurso do programa Brasil Sem Miséria foi afetado por cortes no orçamento. Ao contrário, houve crescimento importante para o próximo ano. A aposta da presidenta é que a inclusão social fará com que a economia continue crescendo”, explicou.
Atualmente, de acordo com dados da ONU, o Brasil é o quarto país com maior desigualdade na distribuição de renda em toda a América Latina, atrás apenas de Guatemala, Honduras e Colômbia. A ministra argumentou que a situação era muito pior na década de 1990, quando o País ocupava a última posição. “Na próxima medição das Nações Unidas, estaremos muito à frente. Somos um exemplo mundial de que é possível crescer e reduzir a desigualdade social. Não foi só o Brasil que melhorou sua distribuição de renda, outros países da América Latina também melhoraram. Mas temos que olhar de nós para nós mesmos”, justificou.
VIVA e VIVAS! Dados provaram a eficácia do programa e fechou a boca dos críticos de botequins que se empanturram de cervejas e vomitam: ”tem que ensinar a pescar, não pode dar o peixe” ou chamam de assistencialismo. Podem chamar do que quiserem o importante são os frutos da semeadura.
Quando abrimos a Casa Lar em 1997, o maior número de abrigados era de crianças e adolescentes oriundos do norte e Nordeste, e assim foi por longos anos, porém após 2005 podemos dizer que zerou a entrada destes públicos. Eu desconfiava de que um dos motivos seria a família ter condições de arcar com a segurança alimentar e social de seus entes, provocando o fim das migrações que tanto incham as cidades em seus entornos causando inúmeros problemas habitacionais, estrutura e segurança.
A quem possa interessar em estudar com dados científicos solicite os dados dos atendimentos desta população junto ao Conselho tutelar de Leopoldina e compare os atendimentos de antes e do depois. Fica claro que a distribuição de renda causa o fim da extrema probreza.
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