UNICEF lança campanha por uma infância sem racismo
Brasília, 29 de novembro
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
A iniciativa tem o slogan: Por uma infância sem racismo.
O evento contou com a participação do secretário de políticas de ações afirmativas da Seppir, Martius Antonio Alves das Chagas; da secretária nacional de promoção dos direitos da criança e do adolescente da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Carmen de Oliveira; do secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do Ministério da Educação (MEC), André Lázaro; e da representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier.
Além das autoridades, o evento teve a participação de representantes de movimentos negros e indígenas e de adolescentes de escolas públicas do Distrito Federal.
Para o UNICEF, a discriminação racial não apenas persiste no cotidiano das crianças no Brasil, como também se reflete nos números da desigualdade entre negros, indígenas e brancos. Com a campanha, o UNICEF quer fazer um alerta sobre a necessidade da quebra do círculo vicioso do racismo para, dessa forma, estimular a criação e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para as populações mais vulneráveis.
A campanha, lançada como parte da celebração dos 60 anos de atuação do UNICEF no Brasil, tem como objetivo mobilizar a sociedade brasileira para a necessidade de assegurar a equidade e a igualdade étnico-racial desde a infância. Para o UNICEF, o combate ao racismo implica valorizar as diferenças, promovendo a igualdade de tratamento e oportunidades para cada menina e menino no Brasil, o que ainda representa um grande desafio para o País. Assim busca-se contribuir com o debate nacional sobre direitos da infância e adolescência, envolvendo cada segmento da sociedade no esforço do combate ao racismo a partir do reconhecimento de sua existência.
A Campanha – Para a primeira etapa da campanha, foram produzidas peças gráficas criadas pelas agências Ogilvy e AW Comunicação, parceiras da ação. A iniciativa conta com a participação do ator e embaixador do UNICEF no Brasil, Lázaro Ramos. Lázaro gravou um filme de 4 minutos, em que o texto demonstra a situação das crianças negras e indígenas no Brasil. O filme tem uma versão de 27 segundos para ser veiculado nos canais de televisão que apoiam a campanha.
Além disso, como parte da campanha, será disseminado um folheto institucional que propõe “Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo”, com orientações sobre como identificar, evitar e combater atitudes e ações discriminatórias. A campanha terá duração de um ano e será acompanhada de um blog (www.infanciasemracismo.org.br).
Ao reconhecer os progressos do Brasil na melhoria da qualidade de vida de suas crianças, a Representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier, lembrou que esses benefícios ainda não contemplam equitativamente todos os meninos e meninas, especialmente, negros e indígenas. “Essas crianças e adolescentes ainda vivem em contextos de desigualdades. Muitas vezes sofrem discriminação no ambiente escolar, nas comunidades onde vivem e, até mesmo, em instituições públicas. Isso tudo tem uma repercussão profunda no desenvolvimento dessas crianças. O País precisa reafirmar o compromisso de eliminar todas as formas de racismo, sobretudo, na infância”, observou Marie-Pierre.
Diferentes setores da sociedade civil participaram da construção da campanha, entre elas: Ação Educativa, Ceafro, Tribo Jovem, Geledés, comunidades Pataxós, Coiab e Andi. Várias organizações já anunciaram apoio à iniciativa e veicularão peças da campanha. São elas: MTV, Canal Futura, Orla Rio, EBC, Discovery Chanel, Afrobras, MICA e Botafogo Futebol e Regatas. Grupos religiosos estão mobilizados em torno da campanha, desenvolvendo mensagens de sensibilização sobre o tema em suas comunidades.
UNICEF no Brasil – O UNICEF tem como missão colaborar com os governos dos países para que assegurem direitos iguais para cada criança e cada adolescente e considera que promover a equidade racial é de extrema importância para o desenvolvimento social e econômico das nações. Enfrentar o racismo e promover a diversidade é papel dos governos e de cada cidadão.
O primeiro escritório do UNICEF no Brasil foi instalado em 1950, em João Pessoa. Nessas seis últimas décadas, o UNICEF tem participado de importantes conquistas, como a erradicação da pólio, a redução da mortalidade infantil, a distribuição da merenda escolar e a recente ampliação da obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos.
O UNICEF é movido pelo compromisso e pela determinação de ajudar a construir um mundo onde os direitos de cada criança são cumpridos, respeitados e protegidos. No Brasil e em outros 190 países, esse trabalho é realizado em parceria com governos e sociedade. Por meio da união de forças, o UNICEF acredita que será possível superar as disparidades que ainda impedem a sobrevivência e o desenvolvimento de milhões de meninas e meninos em todo o mundo.
Participe desta campanha!
Mais informaçõesAssessoria de Comunicação do UNICEF no Brasil
Pedro Ivo AlcantaraE-mail: pialcantara@unicef.orgTelefone: (61) 30351983
Estela CaparelliE-mail: mecaparelli@unicef.orgTelefone: (61) 30351963
“Garantam justiça para os fracos e para os órfãos; mantenham os direitos dos necessitados e dos oprimidos. Livrem os fracos e os pobres; libertem-nos das mãos dos ímpios.” Salmo 82:3-4
terça-feira, 30 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
A CHEGADA DOS NEGR@S AO ENSINO SUPERIOR
Corações de estudantes
JOSÉ VICENTE
A revolução mais vistosa produzida pelo novo sentido da educação brasileira é a chegada dos negros ao ensino superior, uma grande vitória
Decisivamente, a educação tem galvanizado a discussão social e se internalizado incontroversamente como fundamento indispensável de sustentabilidade econômica e social do país.
Com razão, seja pelos imperativos da modernidade tecnológica, seja pelas necessidades das novas tecnologias sociais, viver, sobreviver e prosperar passou a ser tarefa complexa, exigindo de pessoas e nações novas e aprofundadas competências, refinada capacidade criativa e extrema habilidade de montagem e gestão de estratégias.
Educação de qualidade, inclusiva, que valorize a diversidade étnico-racial, fundada nos valores da cidadania e instituída como valor social, além de promover acesso ao conhecimento qualificado e melhoria de talentos e qualidade de cidadãos, promove a equalização de oportunidades entre diferentes, democratiza o acesso aos espaços de prestígio social, permite a integração e a participação intensa nas discussões das prioridades e escolhas nacionais.
Esse deve ser o sentido inexorável da nova educação.
Enquanto essas premissas permeiam lentamente a nova educação brasileira, a boa nova é que a educação está chegando aonde mais precisava chegar: às classes menos favorecidas. De 2002 a 2009, as classes C e D passaram de 7,3% para 15,3% dos discentes, e pesquisas apontam que nesse grupo social é intenso o otimismo e a confiança na educação como bem duradouro para promoção de melhoria de vida e ascensão social.
Mais, a revolução mais vistosa produzida pelo novo sentido da educação brasileira é a chegada dos negros ao ensino superior.
Somados os programas federais e estaduais de ações afirmativas, como o ProUni e as cotas, e as parcelas significativas de negros que compõem as classes C e D, a partir deste ano, mais de 30 mil jovens negros formados chegam ao mercado.
Uma extraordinária vitória para toda a sociedade brasileira.
A Faculdade Zumbi dos Palmares tem muita honra de contribuir para a construção desses novos valores e de ser uma das pioneiras nessa construção.
Com 90% dos seus 1.700 alunos negros autodeclarados, 30% deles inscritos em programas de trainee em ambiente corporativo e 50% dos seus formandos efetivados em conceituadas empresas do país, a faculdade tem tido papel de extrema relevância para tornar o caminho da inclusão do negro na sociedade brasileira pela educação cada vez mais livre.
Honrados e agradecidos, na noite de 15 de novembro, na Sala São Paulo, entregamos a oitava edição do Troféu Raça Negra, em homenagem àqueles que contribuem para que nosso sonho se torne todo dia realidade; a todos os que acreditam na capacidade de revolução da educação e que entendem a diferença como talento e criatividade para aprimoramento e mudança.
Erguemos um brinde à nossa crença de construir o novo e de melhorar o futuro.
Mandamos nossas notícias do lado de cá ao menestrel Milton Nascimento, o grande homenageado da noite, e reafirmamos a ele e a nós mesmos nosso permanente compromisso de continuar a cuidar da vida, da amizade, do sonho espalhado no caminho; de cuidar da nossa juventude e da nossa fé de coração de estudante.
JOSÉ VICENTE, advogado, mestre em administração e doutorando em educação pela Universidade Metodista de Piracicaba, é reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares.
FOLHA DE SÃO PAULO 21/11/2010
Fico muito feliz de pertencer a esta geração de ter podido presenciar isso, eu que jamais pensei que issoi fosse acontecer no meu país, fico arrepiada de emoção e com o coração pulando de tantas emoções, este é o verdadeiro resgate da cidadanis que foi arrancada deste povo excluido e marginalizado durante séculos pela elite politica Brasileira, precisou de um retirante chegar lá no poder e mudar o rumo da história desta gente, que é a nossa gente nosso povo Brasileiro.
Viva Zumbi dos Palmares, Viva Luiz Inácio.
JOSÉ VICENTE
A revolução mais vistosa produzida pelo novo sentido da educação brasileira é a chegada dos negros ao ensino superior, uma grande vitória
Decisivamente, a educação tem galvanizado a discussão social e se internalizado incontroversamente como fundamento indispensável de sustentabilidade econômica e social do país.
Com razão, seja pelos imperativos da modernidade tecnológica, seja pelas necessidades das novas tecnologias sociais, viver, sobreviver e prosperar passou a ser tarefa complexa, exigindo de pessoas e nações novas e aprofundadas competências, refinada capacidade criativa e extrema habilidade de montagem e gestão de estratégias.
Educação de qualidade, inclusiva, que valorize a diversidade étnico-racial, fundada nos valores da cidadania e instituída como valor social, além de promover acesso ao conhecimento qualificado e melhoria de talentos e qualidade de cidadãos, promove a equalização de oportunidades entre diferentes, democratiza o acesso aos espaços de prestígio social, permite a integração e a participação intensa nas discussões das prioridades e escolhas nacionais.
Esse deve ser o sentido inexorável da nova educação.
Enquanto essas premissas permeiam lentamente a nova educação brasileira, a boa nova é que a educação está chegando aonde mais precisava chegar: às classes menos favorecidas. De 2002 a 2009, as classes C e D passaram de 7,3% para 15,3% dos discentes, e pesquisas apontam que nesse grupo social é intenso o otimismo e a confiança na educação como bem duradouro para promoção de melhoria de vida e ascensão social.
Mais, a revolução mais vistosa produzida pelo novo sentido da educação brasileira é a chegada dos negros ao ensino superior.
Somados os programas federais e estaduais de ações afirmativas, como o ProUni e as cotas, e as parcelas significativas de negros que compõem as classes C e D, a partir deste ano, mais de 30 mil jovens negros formados chegam ao mercado.
Uma extraordinária vitória para toda a sociedade brasileira.
A Faculdade Zumbi dos Palmares tem muita honra de contribuir para a construção desses novos valores e de ser uma das pioneiras nessa construção.
Com 90% dos seus 1.700 alunos negros autodeclarados, 30% deles inscritos em programas de trainee em ambiente corporativo e 50% dos seus formandos efetivados em conceituadas empresas do país, a faculdade tem tido papel de extrema relevância para tornar o caminho da inclusão do negro na sociedade brasileira pela educação cada vez mais livre.
Honrados e agradecidos, na noite de 15 de novembro, na Sala São Paulo, entregamos a oitava edição do Troféu Raça Negra, em homenagem àqueles que contribuem para que nosso sonho se torne todo dia realidade; a todos os que acreditam na capacidade de revolução da educação e que entendem a diferença como talento e criatividade para aprimoramento e mudança.
Erguemos um brinde à nossa crença de construir o novo e de melhorar o futuro.
Mandamos nossas notícias do lado de cá ao menestrel Milton Nascimento, o grande homenageado da noite, e reafirmamos a ele e a nós mesmos nosso permanente compromisso de continuar a cuidar da vida, da amizade, do sonho espalhado no caminho; de cuidar da nossa juventude e da nossa fé de coração de estudante.
JOSÉ VICENTE, advogado, mestre em administração e doutorando em educação pela Universidade Metodista de Piracicaba, é reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares.
FOLHA DE SÃO PAULO 21/11/2010
Fico muito feliz de pertencer a esta geração de ter podido presenciar isso, eu que jamais pensei que issoi fosse acontecer no meu país, fico arrepiada de emoção e com o coração pulando de tantas emoções, este é o verdadeiro resgate da cidadanis que foi arrancada deste povo excluido e marginalizado durante séculos pela elite politica Brasileira, precisou de um retirante chegar lá no poder e mudar o rumo da história desta gente, que é a nossa gente nosso povo Brasileiro.
Viva Zumbi dos Palmares, Viva Luiz Inácio.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
ESCOLA DO MST RECEBE MELHOR NOTA DO ENEM
Escola do MST recebe melhor nota do Enem
Por Altamiro Borges
Nos últimos dias, a mídia demotucana tem feito um grande alarde contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Devido a falhas lamentáveis em algumas provas, ela decidiu transformar o assunto na sua primeira bandeira de oposição ao futuro governo Dilma Rousseff. De quebra, ainda presta um serviço à poderosa indústria do vestibular e às faculdades privadas. O Grupo Folha, dono da gráfica que imprimiu as provas irregulares, é um dos que mais fustiga o Enem.
Com sua cobertura enviesada e manipuladora, a mídia omite fatos curiosos do Enem. Um deles, que ela nunca divulgaria, é que a Escola Semente da Conquista, localizada no assentamento 25 de Maio, em Santa Catarina, foi o destaque do Exame Nacional em 2009, conforme noticiado na página oficial do Enem.
Ela ocupou a primeira posição no município, com nota de 505,69.
Semente da Conquista
Nesta escola estudam 112 filhos de assentados, de 14 a 21 anos. Ela é dirigida por militantes do MST e os professores foram indicados pelos próprios assentados do município de Abelardo Luz, cidade com o maior número de famílias assentadas no estado. São 1.418 famílias, morando em 23 assentamentos. A primeira colocação no Enem foi comemorada pelas famílias de sem-terra.
A mídia, porém, nada falou sobre esta vitória. Segundo o sítio do MST, “essa conquista, histórica para uma instituição de ensino do campo, ficou fora da atenção da mídia, como também é pouco reconhecida pelas autoridades políticas de nosso estado.
A engrenagem ideológica sustentada pela mídia e pelas elites rejeita todas as formas de protagonismo popular, especialmente quando esses sujeitos demonstram, na prática, que é possível outro modelo de educação”.
“A Escola Semente da Conquista é sinal de luta contra o sistema que nada faz contra os índices de analfabetismo e êxodo rural. Vale destacar que vivemos numa sociedade em que as melhores bibliotecas, cinemas, teatros são para uma pequena elite... Mesmo com todas as dificuldades, a escola foi destaque entre as escolas do município. Este fato não é apenas mérito dos educandos, mas sim da proposta pedagógica do MST, que tem na sua essência a formação de novos homens e mulheres, sujeitos do seu processo histórico em construção e em constante aprendizado”.
Sempre acreditei na educação popular como a melhor forma de ensino apredizagem por isso sou uma apaixonada pelo tema e procuro viver o tema no meu dia dia na escola junto aos meus alunos, que construimos uma escola transformadora e lebertadora.
Engraçado esta frase educação libertadora, me faz lembrar o discurso de inauguração das aulas na cadeia de Cataguases onde o Secretário de Educação José de Anchieta disse que a eduacação liberta, dai um tempo um dos recuperandos obteve saida temporário de 7 dias e foi até o gabinete do prefeito e pediu para falar com o Secretário de Educação que estava de passagem por ali e entraram juntos no gabinete e o recuperando foi logo dizendo: Vocês são ums enganadores, foram lá na cadeia dizer pra nós que educação liberta, e agente continua todos presos, eu estudei lá com a Dona Beth o ano inteiro, e quero a minha liuberdade, me dá a minha liberdade, ou vou falar para todo mundo que vocês não são de nada, e ainda bateu na mesa muito bravo.
Eu dei boas risadas junto com o nosso querido Anchieta, mas valeu o aprendizado, de que lá dentro da cadeia temos que falar bem explicadinho, senão...
Por Altamiro Borges
Nos últimos dias, a mídia demotucana tem feito um grande alarde contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Devido a falhas lamentáveis em algumas provas, ela decidiu transformar o assunto na sua primeira bandeira de oposição ao futuro governo Dilma Rousseff. De quebra, ainda presta um serviço à poderosa indústria do vestibular e às faculdades privadas. O Grupo Folha, dono da gráfica que imprimiu as provas irregulares, é um dos que mais fustiga o Enem.
Com sua cobertura enviesada e manipuladora, a mídia omite fatos curiosos do Enem. Um deles, que ela nunca divulgaria, é que a Escola Semente da Conquista, localizada no assentamento 25 de Maio, em Santa Catarina, foi o destaque do Exame Nacional em 2009, conforme noticiado na página oficial do Enem.
Ela ocupou a primeira posição no município, com nota de 505,69.
Semente da Conquista
Nesta escola estudam 112 filhos de assentados, de 14 a 21 anos. Ela é dirigida por militantes do MST e os professores foram indicados pelos próprios assentados do município de Abelardo Luz, cidade com o maior número de famílias assentadas no estado. São 1.418 famílias, morando em 23 assentamentos. A primeira colocação no Enem foi comemorada pelas famílias de sem-terra.
A mídia, porém, nada falou sobre esta vitória. Segundo o sítio do MST, “essa conquista, histórica para uma instituição de ensino do campo, ficou fora da atenção da mídia, como também é pouco reconhecida pelas autoridades políticas de nosso estado.
A engrenagem ideológica sustentada pela mídia e pelas elites rejeita todas as formas de protagonismo popular, especialmente quando esses sujeitos demonstram, na prática, que é possível outro modelo de educação”.
“A Escola Semente da Conquista é sinal de luta contra o sistema que nada faz contra os índices de analfabetismo e êxodo rural. Vale destacar que vivemos numa sociedade em que as melhores bibliotecas, cinemas, teatros são para uma pequena elite... Mesmo com todas as dificuldades, a escola foi destaque entre as escolas do município. Este fato não é apenas mérito dos educandos, mas sim da proposta pedagógica do MST, que tem na sua essência a formação de novos homens e mulheres, sujeitos do seu processo histórico em construção e em constante aprendizado”.
Sempre acreditei na educação popular como a melhor forma de ensino apredizagem por isso sou uma apaixonada pelo tema e procuro viver o tema no meu dia dia na escola junto aos meus alunos, que construimos uma escola transformadora e lebertadora.
Engraçado esta frase educação libertadora, me faz lembrar o discurso de inauguração das aulas na cadeia de Cataguases onde o Secretário de Educação José de Anchieta disse que a eduacação liberta, dai um tempo um dos recuperandos obteve saida temporário de 7 dias e foi até o gabinete do prefeito e pediu para falar com o Secretário de Educação que estava de passagem por ali e entraram juntos no gabinete e o recuperando foi logo dizendo: Vocês são ums enganadores, foram lá na cadeia dizer pra nós que educação liberta, e agente continua todos presos, eu estudei lá com a Dona Beth o ano inteiro, e quero a minha liuberdade, me dá a minha liberdade, ou vou falar para todo mundo que vocês não são de nada, e ainda bateu na mesa muito bravo.
Eu dei boas risadas junto com o nosso querido Anchieta, mas valeu o aprendizado, de que lá dentro da cadeia temos que falar bem explicadinho, senão...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
ONU DIVULGA RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DAS MULHERES NO MUNDO
O relatório deve servir para criar políticas públicas que ajudem no desenvolvimento da mulher
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou hoje (20/10), em Nova York (EUA), o documento As Mulheres do Mundo 2010: Tendências e Estatísticas. O relatório contém dados recentes sobre os progressos alcançados pelas mulheres em todo o mundo em oito áreas: população, família, saúde, educação, trabalho, poder e tomada de decisões, violência contra as mulheres, meio ambiente e pobreza.
O Secretário-Geral das ONU Ban Ki-moon afirma, no documento, que há progresso para garantir a igualdade entre homens e mulheres em muitas áreas, incluindo o acesso à escola, saúde e participação econômica. Mas, ele enfatiza que muito ainda precisa ser feito, em especial para fechar a desigualdade de gênero na vida pública e para evitar as muitas formas de violência a que são submetidas as mulheres. Para Sha Zukang, Subsecretário-Geral para Assuntos Econômicos e Sociais, o relatório também deve servir de modelo para criar perfis estatísticos similares em países, regiões, províncias e regiões, apoiando assim o desenvolvimento de políticas.
Alguns dados do relatório: As Mulheres do Mundo 2010
PODER E TOMADA DE DECISÃO
· Chefes de Estado ou de Governo são cargos que ainda são quase que “imperceptíveis” para as mulheres. Em 2009, apenas 14 mulheres no mundo ocupavam estas posições, este ano o número saltou para 18 em 192 países pesquisados.
· Presença ainda rara das mulheres na liderança de governos. No ano passado, havia apenas sete mulheres ocupando funções de chefe de Estado contra 143 homens, segundo a ONU, e 11 mulheres na chefia de governos de um total de 192 países.
· Em apenas 23 países, as mulheres compõem uma massa crítica - mais de 30%
- no Parlamento nacional.
· A possibilidade de se tornar uma chefe de Estado ou de governo ainda é rara para as mulheres na maioria dos países. Apenas 14 mulheres em todo o mundo estão nessa posição.· Nos últimos 15 anos, a partipação das mulheres como chefes de Estado ou governantes não mostrou aumento expressivo: em 1995 havia 12 mulheres nessa posição e em 2009 o número passou para 14. Nesse período, exemplos notáveis incluem a eleição de mulheres para governos ou chefes de Estado na Islândia (Jóhanna Sigurðardóttir) em 2009, no Haiti (Michele Pierre-Louis) e na República da Moldávia em 2008, na Argentina (Cristina Kirchner), Índia (Pratibha Patil) e Ucrânia (Yulia Timoshenko) em 2007, no Chile (Michelle Bachelet) em 2006 e na Alemanha (Angela Merkel)e na Libéria (Ellen Johnson Sirleaf) em 2005.
Parlamento
Embora as mulheres constituam cerca da metade do eleitorado e tenham conquistado o direito de votar e ocupar cargos em quase todos os países do mundo, elas também continuam sendo sub-representadas nos parlamentos nacionais.
Nos últimos anos, houve uma melhora lenta e constante na representação das mulheres nos parlamentos nacionais em todo o mundo. Em 1995, as mulheres ocupavam uma média de 10 % das cadeiras das câmaras -
- este valor aumentou para 17% até abril de 2009.Desde 1995, todas as regiões do mundo têm mostrado progresso em promover o equilíbrio de gênero nos parlamentos nacionais. Em todas as sub-regiões da África e em quatro de cinco sub-regiões da Ásia, a proporção de mulheres no parlamento dobrou ou mais que sobrou. A maioria dessas sub-regiões tinha em 1996 menos de 10% de integrantes mulheres. A exceção é a Ásia Ocidental, onde a representação feminina aumentou de um nível muito baixo
- 4% em 1995 - para cerca de 9%. O sul da Ásia teve uma melhora particularmente notável, devido a intervenção dos governos que através da legislação adotaram medidas como adoção de cotas e reserva de cadeiras. Quatro dos nove países da sub-região adotaram a política de cotas: Afeganistão, Bangladesh, Nepal e Paquistão.A Europa Ocidental tem a maior representação, mais de 29%. Na África do Sul, no Sudeste Asiático, na América do Sul e outras regiões desenvolvidas fora da África, a representação feminina alcançou ao menos 20%.
Em apenas 23 países as mulheres têm participação expressiva
- mais de 30% das cadeiras - no parlamento, nas câmaras baixas ou em países de câmara única. O número ainda é baixo, mas expressivo se comparado à marca de 1995: apenas cinco países.Os países que atingiram a marca dos 30% estão bem distribuídos no espectro do desenvolvimento: nove deles estão na Europa Ocidental e sete na África Subsaariana. A maior proporção do mundo foi registrada em Ruanda, que realizou eleições em 2008.
O país se tornou o primeiro da história a atingir o equilíbrio de gênero no parlamento nacional (56% - um aumento significativo comparado aos 17% de 1995). O motivo apontado pelo relatório da ONU são os esforços para promover o equilíbrio de gênero durante a reconstrução do país após a guerra e também o fato de que a maioria dos sobreviventes foram mulheres.
Além da Ruanda, outros sete países registram ao menos 40% de mulheres no parlamento: Argentina, Cuba, Finlândia, Islândia, Holanda, África do Sul e Suécia.
No oposto da inclusão, em 2009 seis países ainda não tinham nenhuma mulher no parlamento: Belize, Estados Federados da Micronésia, Omã, Qatar, Arábia Saudita e as Ilhas Salomão.
Na chefia dos parlamentos, em 2009, apenas 21 de 179 câmeras baixas ou únicas no mundo e 10 de 73 câmeras altas eram presididas por mulheres. A maior concentração foi encontrada em países desenvolvidos: 14 mulheres chegaram à presidência das câmaras alta, baixa ou única.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER·
As mulheres são submetidas a diversas formas de violência: física, sexual, psicológica e econômica - tanto dentro como fora de suas casas.
· Taxas de mulheres vítimas de violência física pelo menos uma vez na vida variam 12% a mais de 59%, dependendo de onde vivem.
· A mutilação genital feminina mostra uma ligeira diminuição na África.
POPULAÇÃO E FAMÍLIAS·
Existem aproximadamente 57 milhões mais homens que mulheres no mundo. Em 2010, algumas regiões têm uma “escassez” óbvia de homens, enquanto outras de mulheres. Em geral, a Europa é o lar de muitas mais mulheres do que de homens. Em contraste, alguns dos países mais populosos têm “falta” de mulheres. A China tem uma proporção de 108 homens por cada 100 mulheres, na Índia são 107, no Paquistão e em Bangladesh.
· Embora a proporção de mulheres com 60 anos e superior a esta idade seja acima de 50% em todas as regiões, na Europa Oriental é muito mais elevada, com 63%. Na África Austral, a proporção também é elevada, com aproximadamente 59%.
· Enquanto a proporção de mulheres casadas com 15 anos ou menos é geralmente muito baixa, na Nigéria é de cerca de 20%.
SAÚDE·
As mulheres são mais propensas do que os homens a morrerem de doenças cardiovasculares. Globalmente, estas doenças foram a principal causa de morte em 2004: cerca de 32% das mulheres e 27% dos homens morreram de doenças cardiovasculares naquele ano.
· Apesar do aumento na proporção de mulheres que receberam assistência pré-natal, a África Subsaariana sozinha registrou 270 mil mortes maternas em 2005, isto é, metade das mortes maternas no mundo.
· No Panamá e México, respectivamente, 36 e 34% das mulheres foram considerados obesas. Catar e Emirados Árabes Unidos tiveram, respectivamente, 45 e 31% das mulheres consideradas obesas.
· No campo da saúde, o relatório destaca que o câncer de mama, entre as mulheres, e o de pulmão, entre os homens.
· As mulheres representam 60% dos adultos soropositivos que vivem na África Subsaariana. O local abriga dois terços dos 22 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da aids no mundo. EDUCAÇÃO· Em nível global, a taxa de meninas em idade escolar matriculadas na escola primária aumentou de 79 para 86% no período de 1999 a 2007. Mas na África Ocidental e Central existia uma das menores taxas do mundo, com menos de 60% das meninas em idade escolar, matriculadas na escola.
· Na virada do milênio, um número estimado de 105 milhões de meninos e meninas em idade escolar em todo o mundo não estavam matriculadas na escola. Esse número baixou para cerca de 72 milhões até 2007, representando um declínio de 31%. As meninas representam 54% das crianças em idade escolar fora da escola (58% em 1999). A proporção de meninas fora da escola é maior nos Estados Árabes: 61%.
· No ensino superior, o domínio dos homens foi invertido em nível global e o equilíbrio entre os sexos mudou em favor das mulheres, exceto na África Subsaariana e na Ásia Meridional e Ocidental.TRABALHO· Mulheres entre 25 e 54 anos agora têm maior taxa de participação no mercado de trabalho na maioria das regiões, em comparação com os anos de 1990.
· Os salários das mulheres representam entre 70 e 90% dos salários de seus colegas masculinos.
· “O emprego vulnerável” - trabalho por conta própria e contribuição para o trabalho familiar - é predominante na África e na Ásia, especialmente entre as mulheres.
· As mulheres ainda são raramente empregadas em trabalhos com status, poder e autoridade, e em ocupações tradicionalmente masculinas.
· A maternidade continua a ser uma fonte de discriminação no trabalho. Mesmo com a legislação protegendo a maternidade, muitas mulheres grávidas ainda perdem seus empregos, e processos nesta área são comuns nos tribunais.
MEIO AMBIENTE
· As mulheres nas zonas rurais da África Subsaariana são geralmente responsáveis pela coleta de água. Uma viagem de ida e volta para a fonte de água leva em média uma hora e 22 minutos em áreas rurais na Somália e uma hora e 11 minutos em áreas rurais na Mauritânia.
· A maioria das famílias na África Subsaariana e no Sul e Sudeste da Ásia utilizam combustíveis sólidos para cozinhar ou fogões tradicionais sem chaminé, afetando desproporcionalmente a saúde das mulheres.
POBREZA· As leis existentes limitam o acesso das mulheres à terra e outros tipos de propriedade, na maioria dos países da África e cerca de metade dos países da Ásia. Elementos da desigualdade de gênero no que diz respeito aos direitos de herança foram identificados em 45 dos 48 países africanos analisados e em 25 dos 42 países asiáticos.
Fonte: ONU
Comunicação Social
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou hoje (20/10), em Nova York (EUA), o documento As Mulheres do Mundo 2010: Tendências e Estatísticas. O relatório contém dados recentes sobre os progressos alcançados pelas mulheres em todo o mundo em oito áreas: população, família, saúde, educação, trabalho, poder e tomada de decisões, violência contra as mulheres, meio ambiente e pobreza.
O Secretário-Geral das ONU Ban Ki-moon afirma, no documento, que há progresso para garantir a igualdade entre homens e mulheres em muitas áreas, incluindo o acesso à escola, saúde e participação econômica. Mas, ele enfatiza que muito ainda precisa ser feito, em especial para fechar a desigualdade de gênero na vida pública e para evitar as muitas formas de violência a que são submetidas as mulheres. Para Sha Zukang, Subsecretário-Geral para Assuntos Econômicos e Sociais, o relatório também deve servir de modelo para criar perfis estatísticos similares em países, regiões, províncias e regiões, apoiando assim o desenvolvimento de políticas.
Alguns dados do relatório: As Mulheres do Mundo 2010
PODER E TOMADA DE DECISÃO
· Chefes de Estado ou de Governo são cargos que ainda são quase que “imperceptíveis” para as mulheres. Em 2009, apenas 14 mulheres no mundo ocupavam estas posições, este ano o número saltou para 18 em 192 países pesquisados.
· Presença ainda rara das mulheres na liderança de governos. No ano passado, havia apenas sete mulheres ocupando funções de chefe de Estado contra 143 homens, segundo a ONU, e 11 mulheres na chefia de governos de um total de 192 países.
· Em apenas 23 países, as mulheres compõem uma massa crítica - mais de 30%
- no Parlamento nacional.
· A possibilidade de se tornar uma chefe de Estado ou de governo ainda é rara para as mulheres na maioria dos países. Apenas 14 mulheres em todo o mundo estão nessa posição.· Nos últimos 15 anos, a partipação das mulheres como chefes de Estado ou governantes não mostrou aumento expressivo: em 1995 havia 12 mulheres nessa posição e em 2009 o número passou para 14. Nesse período, exemplos notáveis incluem a eleição de mulheres para governos ou chefes de Estado na Islândia (Jóhanna Sigurðardóttir) em 2009, no Haiti (Michele Pierre-Louis) e na República da Moldávia em 2008, na Argentina (Cristina Kirchner), Índia (Pratibha Patil) e Ucrânia (Yulia Timoshenko) em 2007, no Chile (Michelle Bachelet) em 2006 e na Alemanha (Angela Merkel)e na Libéria (Ellen Johnson Sirleaf) em 2005.
Parlamento
Embora as mulheres constituam cerca da metade do eleitorado e tenham conquistado o direito de votar e ocupar cargos em quase todos os países do mundo, elas também continuam sendo sub-representadas nos parlamentos nacionais.
Nos últimos anos, houve uma melhora lenta e constante na representação das mulheres nos parlamentos nacionais em todo o mundo. Em 1995, as mulheres ocupavam uma média de 10 % das cadeiras das câmaras -
- este valor aumentou para 17% até abril de 2009.Desde 1995, todas as regiões do mundo têm mostrado progresso em promover o equilíbrio de gênero nos parlamentos nacionais. Em todas as sub-regiões da África e em quatro de cinco sub-regiões da Ásia, a proporção de mulheres no parlamento dobrou ou mais que sobrou. A maioria dessas sub-regiões tinha em 1996 menos de 10% de integrantes mulheres. A exceção é a Ásia Ocidental, onde a representação feminina aumentou de um nível muito baixo
- 4% em 1995 - para cerca de 9%. O sul da Ásia teve uma melhora particularmente notável, devido a intervenção dos governos que através da legislação adotaram medidas como adoção de cotas e reserva de cadeiras. Quatro dos nove países da sub-região adotaram a política de cotas: Afeganistão, Bangladesh, Nepal e Paquistão.A Europa Ocidental tem a maior representação, mais de 29%. Na África do Sul, no Sudeste Asiático, na América do Sul e outras regiões desenvolvidas fora da África, a representação feminina alcançou ao menos 20%.
Em apenas 23 países as mulheres têm participação expressiva
- mais de 30% das cadeiras - no parlamento, nas câmaras baixas ou em países de câmara única. O número ainda é baixo, mas expressivo se comparado à marca de 1995: apenas cinco países.Os países que atingiram a marca dos 30% estão bem distribuídos no espectro do desenvolvimento: nove deles estão na Europa Ocidental e sete na África Subsaariana. A maior proporção do mundo foi registrada em Ruanda, que realizou eleições em 2008.
O país se tornou o primeiro da história a atingir o equilíbrio de gênero no parlamento nacional (56% - um aumento significativo comparado aos 17% de 1995). O motivo apontado pelo relatório da ONU são os esforços para promover o equilíbrio de gênero durante a reconstrução do país após a guerra e também o fato de que a maioria dos sobreviventes foram mulheres.
Além da Ruanda, outros sete países registram ao menos 40% de mulheres no parlamento: Argentina, Cuba, Finlândia, Islândia, Holanda, África do Sul e Suécia.
No oposto da inclusão, em 2009 seis países ainda não tinham nenhuma mulher no parlamento: Belize, Estados Federados da Micronésia, Omã, Qatar, Arábia Saudita e as Ilhas Salomão.
Na chefia dos parlamentos, em 2009, apenas 21 de 179 câmeras baixas ou únicas no mundo e 10 de 73 câmeras altas eram presididas por mulheres. A maior concentração foi encontrada em países desenvolvidos: 14 mulheres chegaram à presidência das câmaras alta, baixa ou única.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER·
As mulheres são submetidas a diversas formas de violência: física, sexual, psicológica e econômica - tanto dentro como fora de suas casas.
· Taxas de mulheres vítimas de violência física pelo menos uma vez na vida variam 12% a mais de 59%, dependendo de onde vivem.
· A mutilação genital feminina mostra uma ligeira diminuição na África.
POPULAÇÃO E FAMÍLIAS·
Existem aproximadamente 57 milhões mais homens que mulheres no mundo. Em 2010, algumas regiões têm uma “escassez” óbvia de homens, enquanto outras de mulheres. Em geral, a Europa é o lar de muitas mais mulheres do que de homens. Em contraste, alguns dos países mais populosos têm “falta” de mulheres. A China tem uma proporção de 108 homens por cada 100 mulheres, na Índia são 107, no Paquistão e em Bangladesh.
· Embora a proporção de mulheres com 60 anos e superior a esta idade seja acima de 50% em todas as regiões, na Europa Oriental é muito mais elevada, com 63%. Na África Austral, a proporção também é elevada, com aproximadamente 59%.
· Enquanto a proporção de mulheres casadas com 15 anos ou menos é geralmente muito baixa, na Nigéria é de cerca de 20%.
SAÚDE·
As mulheres são mais propensas do que os homens a morrerem de doenças cardiovasculares. Globalmente, estas doenças foram a principal causa de morte em 2004: cerca de 32% das mulheres e 27% dos homens morreram de doenças cardiovasculares naquele ano.
· Apesar do aumento na proporção de mulheres que receberam assistência pré-natal, a África Subsaariana sozinha registrou 270 mil mortes maternas em 2005, isto é, metade das mortes maternas no mundo.
· No Panamá e México, respectivamente, 36 e 34% das mulheres foram considerados obesas. Catar e Emirados Árabes Unidos tiveram, respectivamente, 45 e 31% das mulheres consideradas obesas.
· No campo da saúde, o relatório destaca que o câncer de mama, entre as mulheres, e o de pulmão, entre os homens.
· As mulheres representam 60% dos adultos soropositivos que vivem na África Subsaariana. O local abriga dois terços dos 22 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da aids no mundo. EDUCAÇÃO· Em nível global, a taxa de meninas em idade escolar matriculadas na escola primária aumentou de 79 para 86% no período de 1999 a 2007. Mas na África Ocidental e Central existia uma das menores taxas do mundo, com menos de 60% das meninas em idade escolar, matriculadas na escola.
· Na virada do milênio, um número estimado de 105 milhões de meninos e meninas em idade escolar em todo o mundo não estavam matriculadas na escola. Esse número baixou para cerca de 72 milhões até 2007, representando um declínio de 31%. As meninas representam 54% das crianças em idade escolar fora da escola (58% em 1999). A proporção de meninas fora da escola é maior nos Estados Árabes: 61%.
· No ensino superior, o domínio dos homens foi invertido em nível global e o equilíbrio entre os sexos mudou em favor das mulheres, exceto na África Subsaariana e na Ásia Meridional e Ocidental.TRABALHO· Mulheres entre 25 e 54 anos agora têm maior taxa de participação no mercado de trabalho na maioria das regiões, em comparação com os anos de 1990.
· Os salários das mulheres representam entre 70 e 90% dos salários de seus colegas masculinos.
· “O emprego vulnerável” - trabalho por conta própria e contribuição para o trabalho familiar - é predominante na África e na Ásia, especialmente entre as mulheres.
· As mulheres ainda são raramente empregadas em trabalhos com status, poder e autoridade, e em ocupações tradicionalmente masculinas.
· A maternidade continua a ser uma fonte de discriminação no trabalho. Mesmo com a legislação protegendo a maternidade, muitas mulheres grávidas ainda perdem seus empregos, e processos nesta área são comuns nos tribunais.
MEIO AMBIENTE
· As mulheres nas zonas rurais da África Subsaariana são geralmente responsáveis pela coleta de água. Uma viagem de ida e volta para a fonte de água leva em média uma hora e 22 minutos em áreas rurais na Somália e uma hora e 11 minutos em áreas rurais na Mauritânia.
· A maioria das famílias na África Subsaariana e no Sul e Sudeste da Ásia utilizam combustíveis sólidos para cozinhar ou fogões tradicionais sem chaminé, afetando desproporcionalmente a saúde das mulheres.
POBREZA· As leis existentes limitam o acesso das mulheres à terra e outros tipos de propriedade, na maioria dos países da África e cerca de metade dos países da Ásia. Elementos da desigualdade de gênero no que diz respeito aos direitos de herança foram identificados em 45 dos 48 países africanos analisados e em 25 dos 42 países asiáticos.
Fonte: ONU
Comunicação Social
sábado, 6 de novembro de 2010
DEUS NÃO PERDEU ELE É VENCEDOR
DEUS NÃO PERDEU. ELE É VENCEDOR!
Estou feliz e grato a Deus pela vitória da agora futura Presidente DILMA ROUSSEFF. Devemos agora todos orar por ela, mesmo aqueles que a satanizaram ou simplesmente optaram pelo outro candidato (Romanos cap. 13)
Como ocorreu com Samuel, quando Deus o enviou à casa de Jessé e ele, mesmo sendo um homem de Deus tão íntegro, tão santo, tão fiel e obediente ao Senhor, se equivocou pensando que fosse ELIABE, o primogênito de Jessé, que pelas suas qualidades era o escolhido de Deus, muitos "samuéis", homens de Deus de hoje, também pensaram que "a Eliabe" Marina e depois, o "Eliabe" José Serra, era o que Deus tinha escolhido!
Mas foi uma "davizinha" esquecida lá no campo com as ovelhas, desconstruida pelos "homens santos de Deus" e por esses totalmente desqualificada para "reinar", que foi a escolhida do Senhor.
Sim pelo Senhor, pois Deus não perdeu a eleição no Brasil.
"Porque o Reino é do Senhor e ele domina entre as nações" (Salmo 22:28) Deus de fato não estava disputando uma eleição. Ele jamais perde, pois é eterno vencedor. Ele já tinha a sua escolhida, pois não vê como o homem vê (I Samuel cap.16)
Os equívocos são dos homens que pensam falar em nome do Senhor e antes de ouvir Deus dizer é este ou é aquela, já dão o seu veredito em nome do Senhor, como intentou Samuel fazer na casa de Jessé. Mas Samuel, homem santo que era, parou e ouviu o Senhor o corrigir e prontamente o obedeceu.
Deus venceu sim, "porque não há autoridade que não venha do Senhor e as autoridades que há foram ordenadas por Deus." (Romanos 13.1)
Em 2002 os "samuéis" que diziam falar em nome do Senhor levaram Deus a uma aparente derrota, porque naquele ano tinham santanizado Lula, como fizeram agora com a futura Presidente Dilma Rousseff e declararam a alta voz em todo Brasil, que Deus já tinha o seu "messias" escolhido para salvar o Brasil: GAROTINHO! O resultado já todos conhecemos: Garotinho perdeu e levaram assim "Deus a perder".
Depois todos passamos a conhecer melhor quem era de fato o candidato a Presidente Antony Garotinho e assim podemos deduzir que seria um desastre e uma vergonha para o Brasil e para a Igreja Evangélica se tivesse sido eleito como Presidente do Brasil.
Pena que a lição de 2002 muitos não aprenderam ou depressa esqueceram...
Como em 2002 "a esperança venceu o medo", agora em 2010 "a verdade venceu a mentira e a calúnia" e a esperança novamente triunfou, crendo ser possivel sim um mundo mais justo com vida dígna para todo ser humano e respeito a todos e também ao meio ambiente, a criação do nosso Deus.
A ganância do capitalismo, do acúmulo de poucos em detrimento da maioria, acúmulo de terra, de riquezas, de veículos de comunicação, acúmulo de casas, mansões, carrões, acúmulo de tudo, foi rejeitado e derrotado nesta eleição e o princípio que o Senhor Jesus estabeleceu para os seus seguidores e que baliza o seu Reino, o qual os seus primeiros discípulos praticaram fielmente, que é o de repartir, do acúmulo de tesouros mas só no céu e não na terra (Atos 4:32-37; Mateus 6:19,20), princípio que permeia toda a Nova Aliança em expressões como o de tomar a cruz, de morrer como o grão de trigo, de servir, de mais bem-aventurada é coisa dar do que receber, de vida simples, pois entendem que "tendo o que comer, com que se cobrir e onde se abrigar, devemos com isto estar satisfeitos" (I Timóteo 6:6-11).
Ah! DEUS FOI VITORIOSO, pois o nosso Deus é vencedor e com Ele e "em todas estas coisas somos mais do que vencedores por aquele que nos amou" (Romanos 8:37).
Será bom ler o contexto ou o texto todo do capítulo 8 de Romanos para ver o que significa a expressão "em todas estas coisas", pois o apóstolo Paulo está se referindo a coisas que para a sociedade capitalista e a igreja da teologia da prosperidade são consideradas sinais de derrota, de perdedores, de fracassados, de abandonados pelo Senhor, pois nesta visão religiosa-capitalista não cabe o morrer, ser como ovelha levada ao matadouro, padecer tribulação, angústia, perseguição. No entanto, para os que têm a visão do Reino do Rei-servo, "nem morte, nem a vida, nem os anjos, nem as potestades, nem os principados, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor!" (Romanos 8:38,39)
DEUS VENCEU e com Ele vencerão e reinarão so que um dia postos ao seu lado direito o ouviram dizer: "Vinde, benditos de meu Pai, possui por herança o Reino que vos sestá preparado desde a fundaçção do mundo, porque tive fome e deste-me de comer; tive sede e deste-me de beber; era estrangeiro e hospedaste-me; estava nu e vestistes-me; adoeci e visitste-me; estive na prisão e fostes ver-me... quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." (Mateus 25: 34,35,36 e 40).
Deus abençoe àquela que Ele mesmo escolheu para governar o nosso país de 2011 a 2014, a futura Presidente Dilma Rousseff.
Pastor Sillas dos Santos Vieira
Igreja Batista em Santo Antônio
Vitória-ES
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