domingo, 19 de outubro de 2008

ABSURDO PROCESSO CONTRA DEUS

Tribunal arquiva processo contra Deus

Um senador americano viu arquivado o processo que instaurou contra Deus por desconhecimento da morada do réu.

Um processo que decorreu “para desmascarar o absurdo a que podem chegar os processos judiciais norte-americanos”.
O político do Nebraska decidiu mover um processo contra Deus, acusando-o de responsabilidade directa por milhões de mortes e as mais variadas catástrofes.
Segundo Ernie Chambers, Deus criou “inundações incríveis, furacões ferozes e terríveis terramotos”, entre outras calamidades que afectam indiscriminadamente os habitantes da Terra, independentemente da sua culpabilidade, entre os quais os seus constituintes, em cujo nome diz ter movido o processo.
O humor de Chambers não se limita às aliterações usadas no texto da acusação.
O senador fez, aliás, questão de esclarecer que o processo foi motivado em parte para desmascarar o absurdo a que podem chegar os processos nos Estados Unidos.A resposta do tribunal não ficou atrás.
O juiz em questão concluiu que não tinha sido possível notificar o réu do processo, por desconhecimento de morada, pelo que este teria que ser arquivado.
Embora não tenha decidido se irá recorrer ou não, Ernie Chambers ficou satisfeito com, pelo menos, um aspecto. Segundo ele, a decisão do tribunal reconhece implicitamente a existência de Deus. Logo, e sendo Deus omnisciente, ele estaria automaticamente notificado do processo.

Antecedentes históricos
Por absurdo que possa parecer, não faltam precedentes históricos para este caso.Durante a Guerra Civil de Espanha há relatos de que uma estátua de Cristo Rei terá sido levada a julgamento e condenada pelos republicanos. Existem fotografias da estátua a ser “executada” por um pelotão de fuzilamento.
Durante a II Guerra Mundial, um grupo de judeus em Auschwitz, revoltados pela situação em que se encontravam, terão alegadamente criado um tribunal rabínico para julgar Deus. A acusação inicial de homicídio terá sido reduzida para “quebra de contrato”.A veracidade da história é discutida, mas Elie Wiesel, sobrevivente do campo de concentração, garante que estava presente durante o julgamento e que o tribunal concluiu que Deus estava em falta para com os Judeus, tendo evitado usar directamente a palavra “culpado”. A história foi recentemente alvo de uma adaptação televisiva pela BBC, chamada “God on Trial”.
Em 1998 Donald, um cidadão da Pensilvânia, nos EUA, moveu um processo contra Deus por não lhe ter dado justiça num caso de despedimento com mais de 30 anos.
Em compensação, Donald pedia a sua juventude de volta, o talento de um guitarrista famoso e a ressurreição da sua mãe e do seu pombo de estimação.
O caso foi considerado “frívolo” pelo juiz e arquivado.

Extraido do blognoticiascristas

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