quinta-feira, 30 de julho de 2009

SERÁ QUE O MARANHÃO FICA NO BRASIL

Para nascer,Maternidade Marly Sarney; -

Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney; - Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto , Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney; -

Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney; -

Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário, do tal José Sarney; -

Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor); -

Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney.

Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.

Não gostou de nada disso? Então quer reclamar?
Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...

Seria cômico se não fosse tão triste....
Infelizmente, o texto é verdadeiro...

Recebi este e-mail e fiquei pensando se realmente tudo isso acontece no Brasil e como podemos aceitar tudo isso como se fossemos lacaios desta grande familia.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE

NUNCA SE ESQUEÇA DE DEUS
1 - Deus não escolhe pessoas capacitadas, Ele capacita os escolhidos.'


2 - 'Um com Deus é maioria.'


3 - 'Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.'


4- 'Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.'


5- 'O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.'


6 - 'Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.'


7 - 'A fé ri das impossibilidades.'


8 - 'Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.


9 - 'Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.'


Um Desafio Para Você:

DECLARE:
Sim, eu amo Deus. Ele é a fonte de minha existência, é meu Salvador.
Ele me sustenta a cada dia. Sem Ele eu não sou nada, mas com Ele eu posso todas as
coisas através de Jesus Cristo, que me fortalece.
(Filipenses 4:13)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Protestantes - traidores da patria e do imperador

Protestantes – traidores da pátria e do imperador
O abençoado declínio da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil
As grandes surpresas do último censo religioso brasileiro
Outras ovelhas, outros currais
Teorias sobre crescimento da igreja
As três vias da evangelização apaixonada
Da briga ao beijo
No dia 12 de janeiro de 1868, O Apóstolo, ”periódico religioso, moral e doutrinário, consagrado aos interesses da religião [católica] e da sociedade”, publicado “impreterivelmente aos domingos” na corte, queixava-se de que “alguns pobres innocentes têm se deixado embahir pelos pregadores de Calvino e de Lutero”. O autor do artigo afirmava: “um brazileiro protestante sôa tão mal como o nome de traidor a seu paiz e ao seu Imperador” (p. 10).

Havia certa lógica nesse raciocínio, desde que, à época, o Brasil era um país oficialmente católico e não laico. A essa altura, Dom Pedro II tinha 43 anos e Ashbel Green Simonton, “um dos pregadores de Calvino”, havia morrido de febre amarela, um mês antes, aos 34 anos.

Curiosamente, entre os primeiros “traidores da pátria e do imperador” estavam duas damas da corte: Gabriela Augusta Carneiro Leão, irmã de Honório Hermet Carneiro Leão (Marquês do Paraná) e de Nicolau Neto Carneiro Leão (Barão de Santa Maria), e sua filha Henriqueta Soares do Couto Esher. Em janeiro de 1859, elas foram batizadas pelo médico e missionário escocês Robert Reid Kalley em Petrópolis, RJ, onde Dom Pedro II passava grande parte de seu tempo. Kalley foi o primeiro missionário protestante a se fixar no Brasil e era amigo do imperador. O pior de tudo é que outro “traidor”, batizado em outubro de 1864 e ordenado pastor em dezembro do ano seguinte, era o ex-padre José Manoel da Conceição.

Hoje, com 26 milhões de “traidores da pátria e do imperador”, não seria de todo improvável derrubar o atual “imperador” e colocar no lugar dele nem que seja um garotinho, nascido e criado no Rio de Janeiro, o menos católico de todos os Estados brasileiros...

Os pesquisadores, com razão, dividem os evangélicos brasileiros em históricos, pentecostais e neopentecostais. O primeiro grupo, formado por congregacionais, presbiterianos, metodistas, batistas, luteranos, episcopais e outros, destaca-se por reunir as primeiras igrejas que se estabeleceram no país. Foram eles que abriram as clareiras, colocaram a Bíblia nas mãos do povo, receberam os primeiros convertidos, construíram os primeiros templos, abriram as primeiras escolas, seminários e hospitais, e ordenaram os primeiros pastores brasileiros. Fizeram tudo isso sozinhos, a partir de 1855 e até a chegada dos pentecostais, 55 anos depois, em 1910. O segundo grupo, formado pela Congregação Cristã no Brasil, Igreja Evangélica Assembléia de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor e outras, destaca-se por um evangelismo mais ousado e por seu fenomenal crescimento. O terceiro grupo, formado pela Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Renascer em Cristo, Comunidade Sara Nossa Terra e várias outras, todas muito recentes e comprometidas com a atraente e complicada teologia da prosperidade, destaca-se (principalmente as três primeiras) pelo uso intenso da mídia (80% da programação religiosa na TV é evangélica).

Os evangélicos são mais fortes na região Centro-Oeste (com 19,1% de fiéis) e mais fracos no Nordeste (10,3%). De acordo com a projeção feita pela Sepal para 2001, seis Estados têm porcentagem de evangélicos superior a 20%: Espírito Santo (28,8%), Rondônia (28,6%), Roraima (25,7%), Rio de Janeiro (22,1%), Goiás (22,1%) e Acre (22,0%). Era de se esperar que o Estado de São Paulo ocupasse um lugar de destaque, por abrigar a maioria das mais importantes organizações evangélicas brasileiras, como universidades, seminários, editoras, agências missionárias etc. Todavia o Estado ocupa o 12o lugar, com 18,4% de evangélicos. O mesmo se poderia dizer do Rio Grande do Sul, onde se fixou a maior parte dos imigrantes luteranos e onde nasceu a Igreja Episcopal. O Estado está em 19o lugar, com 13,1% de evangélicos. Os seis Estados que têm porcentagem abaixo de 11% são todos do Nordeste: Rio Grande do Norte (10,6%), Paraíba (10,4%), Ceará (10,1%), Alagoas (9,4%), Sergipe (7,9%), e Piauí (6,1%).

Embora tenha a menor porcentagem de evangélicos, a região Nordeste possui a maior taxa de crescimento anual (8,67%), superior à taxa nacional (7,42%). Depois vêm as regiões Centro-Oeste (8,29%), Sudeste (7,87%), Norte (7,54%) e Sul (4,36%).

Roraima tem a maior taxa de crescimento estadual (14,22%), duas vezes a taxa nacional. O Rio Grande do Sul tem a taxa mais baixa (2,08%). A taxa de crescimento anual dos evangélicos no país (7,42%) é mais de quatro vezes e meia a taxa de crescimento da população (1,63%).

As denominações que mais cresceram no período de 1991 a 2000, de acordo com o censo, foram, em primeiro lugar, as neopentecostais (especialmente a Sara Nossa Terra) e, depois, as pentecostais (especialmente a Assembléia de Deus). Das denominações históricas, os batistas experimentaram o maior crescimento. As seis maiores denominações são a Assembléia de Deus, a Congregação Cristã, a Universal, a Batista, a Adventista e a Quadrangular. Dessas seis, três são pentecostais, duas são históricas e uma é neopentecostal.

Hoje o Brasil tem 26 milhões de evangélicos assim distribuídos: pentecostais e neopentecostais com 17,6 milhões, históricos com 7,1 milhões e outras igrejas com 1,3 milhão.

Se todos os 26 milhões de evangélicos fôssemos “o bom perfume de Cristo” (2 Co 2.15), “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5.14), o Brasil forçosamente seria outro.

Esse comprometimento real com Jesus Cristo é muito mais importante do que um presidente evangélico

Fonte :Revista Ultimato

É impressionante como fica claro que o crescimento quantitativo dos evangélicos não implica em transformações pessoais e sociais, veja o exemplo do estado do Espirito Santo, onde somos bombardeados com as manchetes na midia de escandalos e violência, mas oxalá pudessemos ter
como mudar o rumo da história de pelo menos de nossos queridos e ou de nossa rua, de nosso bairro , de nossa cidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

HÁ ABUSOS EM NOME DE DEUS

"Há abusos em nome de Deus"
Marília Camargo César*

Jornalista relata os danos do assédio espiritual cometido por líderes evangélicos.A igreja evangélica está doente e precisa de uma reforma. Os pastores se tornaram intermediários entre Deus e os homens e cometem abusos emocionais apoiados em textos bíblicos. Essas são algumas das afirmações polêmicas da jornalista Marília de Camargo César em seu livro de estreia, Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão), que será lançado no dia 30. Marília é evangélica e resolveu escrever depois de testemunhar algumas experiências religiosas com amigos de sua antiga congregação.

ÉPOCA – Por que você resolveu abordar esse tema?
Marília de Camargo César – Eu parti de uma experiência pessoal, de uma igreja que frequentei durante dez anos. Eu não fui ferid a por nenhum pastor, e esse livro não é nenhuma tentativa de um ato heroico, de denúncia. É um alerta, porque eu vi o estado em que ficaram meus amigos que conviviam com certa liderança. Isso me incomodou muito e eu queria entender o que tinha dado errado. Não quero que haja generalizações, porque há bons pastores e boas igrejas. Mas as pessoas que se envolvem em experiências de abusos religiosos ficam marcadas profundamente.

ÉPOCA – O que você considera abuso religioso?
Marília – Meu livro é sobre abusos emocionais que acontecem na esteira do crescimento acelerado da população de evangélicos no Brasil. É a intromissão radical do pastor na vida das pessoas. Um exemplo: uma missionária que apanha do marido sistematicamente e vai parar no hospital. Quando ela procura um pastor para se aconselhar, ele diz: “Minha filha, você deve estar fazendo alguma coisa errada, é por isso que o teu marido está se sentindo diminuído e por isso el e está te batendo. Você tem de se submeter a ele, porque biblicamente a mulher tem de se submeter ao cabeça da casa”. Então, essa mulher pede um conselho e o pastor acaba pisando mais nela ainda. E usa a Bíblia para isso. Esse é um tipo de abuso que não está apenas na igreja pentecostal ou neopentecostal, como dizem. É um caso da Igreja Batista, que tem melhor reputação.

ÉPOCA – Seu livro questiona a autoridade pastoral. Por quê?
Marília – As igrejas que estão surgindo, as neopentecostais (não as históricas, como a presbiteriana, a batista, a metodista), que pregam a teologia da prosperidade, estão retomando a figura do “ungido de Deus”. É a figura do profeta, do sacerdote, que existia no Antigo Testamento. No Novo Testamento, Jesus Cristo é o único mediador. Mas o pastor dessas igrejas mais novas está se tornando o mediador. Para todos os detalhes de sua vida, você precisa dele. Se você recebe uma oferta d e emprego, o pastor pode dizer se deve ou não aceitá-la. Se estiver paquerando alguém, vai dizer se deve ou não namorar com aquela pessoa. O pastor, em vez de ensinar a desenvolver a espiritualidade, determina se aquele homem ou aquela mulher é a pessoa de sua vida. E ele está gostando de mandar na vida dos outros, uma atitude que abre um terreno amplo para o abuso.

ÉPOCA – Você afirma que não é só culpa do pastor.
Marília – Assim como existe a onipotência pastoral, existe a infantilidade emocional do rebanho. A grande crítica de Freud em relação à religião era essa. Ele dizia que a religião infantiliza as pessoas, porque você está sempre transferindo suas decisões de adulto, que são difíceis, para a figura do pai ou da mãe, substituí­dos pelo pastor e pela pastora. O pastor virou um oráculo. Assim é mais fácil ter alguém, um bode expiatório, para culpar pelas decisões erradas. ÉPOCA – Quais são os grande s males espirituais que você testemunhou? Marília – Eu vi casamentos se desfazer, porque se mantinham em bases ilusórias. Vi também pessoas dizendo que fazer terapia é coisa do diabo. Há pastores que afirmam que a terapia fortalece a alma e a alma tem de ser fraca; o espírito é que tem de ser forte. E dizem isso apoiados em textos bíblicos. Afirmam que as emoções têm de ser abafadas e apenas o espírito ser fortalecido. E o que acontece com uma teologia dessas? Psicoses potenciais na vida das pessoas que ficam abafando as emoções. As pessoas que aprenderam essa teologia e não tiveram senso crítico para combatê-la ficaram muito mal. Conheci um rapaz com muitos problemas de depressão e de autoestima que encontrou na igreja um ambiente acolhedor. Ele dizia ter ressuscitado emocionalmente. Só que, com o passar dos anos, o pastor se apoderou dele.

ÉPOCA – Qual foi a história que mais a impressionou?
Marília – Uma das histórias que mais me tocaram foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Em uma igreja, ela ouviu que estava curada e que, caso se sentisse doente, era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença autoimune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo, mas ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Por que demora tanto tempo para a pessoa perceber que está sendo vítima?
Marília – Os abusos não acontecem da noite para o dia. No primeiro momento, o fiel idealiza a figura do líder como alguém maduro, bem preparado. É aquilo que fazemos quando estamos apaixonados: não vemos os defeitos. O pastor vai ganhando a confiança dele num crescendo. Esse líder, que acredita que Deus o usa para mandar recados para sua congregação, passa a ser uma referência na vida da pessoa. O fiel, por sua vez, sente uma grande gratidão por aquele que o ajudou a mudar sua vida para melhor. Ele quer abençoar o líder porque largou as drogas, ou parou de beber, ou parou de bater na mulher ou porque arrumou um emprego. E começa a dar presentes de acordo com suas posses. Se for um grande empresário, ele dá um carro importado para o pastor. Isso eu vi acontecer várias vezes. O pastor gosta de receber esses presentes. É quando a relação se contamina, se torna promíscua. E o pastor usa a Bíblia para legitimar essas práticas.

ÉPOCA – Você afirma que muitos dos pastores não agem por má-fé, mas por uma visão messiânica...
Marília – É uma visão messiânica para com seu rebanho. Lutero (teólogo alemão responsável pela reforma protestante no século XVI) deve estar dando voltas na tumba. O pastor evangélico vi rou um papa, a figura mais criticada pelos protestantes, porque não erra. Não existe essa figura, porque somos todos errantes, seres faltantes, como já dizia Freud. Pastor é gente. Mas é esse pastor messiânico que está crescendo no evangelismo. A reforma de Lutero veio para acabar com a figura intermediária e a partir dela veio a doutrina do sacerdócio universal. Todos têm acesso a Deus. Uma das fontes do livro disse que precisamos de uma nova reforma, e eu concordo com ela.

ÉPOCA – Se a igreja for questionada em seus dogmas, ela não deixará de ser igreja?
Marília – Eu não acho. A igreja tem mesmo de ser questionada, inclusive há pensadores cristãos contemporâneos que questionam o modelo de igreja que estamos vivendo e as teologias distorcidas, como a teologia da prosperidade, que são predominantemente neopentecostais e ensinam essa grande barganha. Se você não der o dízimo, Deus vai mandar o gafanhoto. Simbolicamente falando, Ele vai te amaldiçoar. Hoje o fiel se relaciona com o Divino para as coisas darem certo. Ele não se relaciona pelo amor. Essa é uma das grandes distorções.

ÉPOCA – No livro você dá alguns alertas para não cair no abuso religioso.
Marília – Desconfie de quem leva a glória para si. Uma boa dica é prestar atenção nas visões megalomaníacas. Uma das características de quem abusa é querer que a igreja se encaixe em suas visões, como querer ganhar o Brasil para Cristo e colocar metas para isso. E aquele que não se encaixar é um rebelde, um feiticeiro. Tome cuidado com esse homem. Outra estratégia é perguntar a si mesmo se tem medo do pastor ou se pode discordar dele. A pessoa que tem potencial para abusar não aceita que se discorde dela, porque é autoritária. Outra situação é observar se o pastor gosta de dinheiro e ver os sinais de enriquecimento ilícito. São esses geralmente os que adoram ser abençoados e ganhar presentes. Cuidado .

REPORTAGEM de Kátia Mello, Revista ÉPOCA, 29 junho 2009 /N.580,pg. 69-70.*Marília de Camargo César, 44 anos, jornalista, casada, duas filhas. Editora assistente do jornal O Valor, formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero .Seu livro de estreia é Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão

Parece muito bom este livro, tema atual e muito comum em nosso meio, eu já fui vitima de diversos tipos de abusos de autoridades destes pseudopastores , mas tive maturidade para continuar minha caminhada junto com Cristo Jesus.
Mas depois de quase tres decadas de convertida com certeza tenho também muitas hiostórias tristes, principalmente em relação aos abusos dos homems sobre as mulheres, com "respaldo biblico" e pastoral .
Conheci um casal que o casamento ia capengando, ela se envolveu emocionalmente com um homem com idade bem mais avançada do que a dela, porém, segundo ela não "rolou" nada, mas seu esposo ficou sabendo do possivel sentimento que ela nutria por ele, ele falou com o Pastor e ele mandou ele dar uma coça nela, obediente quebrou duas costelas dela e destroncou um dos dedos. Quando os dois me contaram chorei muito.